Há dias, vi num programa de Tv a actualização da historia da Alexandra.
A Alexandra era aquela menina Russa que foi para casa de um casal Português e ali viveu 5 anos ate ser retirada pelo tribunal para ir de volta para a Rússia com a sua mãe biológica.
A mãe biologia batia na filha, maltrava-a, a miúda estava sub-nutrida e este casal acolheu-a, deu-lhe uma família, amor e condições para ela se tornar uma criança estável. Tudo tentaram para a adoptar legalmente mas tal não foi possível. A mãe biológica entre bebedeiras e drogas lá a ia visitando.
Quem não lembra de ver todos os canais a transmitir em directo o dia em que a menina foi entregue a mãe? Os gritos e o desespero. Mas foi a decisão dos nossos tribunais. Ela era a mãe biológica e por isso tinha direito. Mesmo não lhe dando estabilidade, amor, carinho, comida e roupa lavada. O essencial.
A menina foi para a Rússia viver em más condições, e sabe Deus como.
Passados agora 9 anos a Alexandra não tem contacto assíduo com a família que a acolheu, com o pai e mãe de coração.
O verdadeiro amor por um filho não depende dos laços de sangue, da
idade, do sexo, de ter esta ou aquela personalidade, de se comportar
desta ou daquela maneira, de ter este ou aquele problema de saúde,
aquela limitação. Pai é quem cria, é quem dá amor, e para esta família aquela menina será sempre sua filha, mesmo que não o seja.
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