Histórias de vida roubada

Como a história da Cláudia. Teve que deixar o seu país ainda pequena e tudo o que conhecia.
Viver uma nova vida, fazer amigos, crescer.
Sorriu finalmente, tem  trabalho, casou e tem um filho.
A Cláudia tinha 30 e poucos anos quando lhe apareceu um cancro raro. Tratamentos e mais tratamentos e a superação. Pensavam eles.
Um cancro nunca se supera, nunca se pode dizer que venceste, vives um dia de cada vez e lutas. E ele voltou, agora bem mais forte e agressivo num pulmão. Dizem que eram metásteses do primeiro e em um mês a Cláudia faleceu. Deixou um marido, um filho, um pai, uma mãe....
Ficam as memórias, a historia e todos os momentos felizes que viveram. Vive nas histórias e em toda a gente que ela tocou.
Tenho muita pena do que ela não vai viver, mas sei que está bem, em Paz. E nunca a irei a esquecer.

Noites de Outono....

Das desilusões

Paciência. Educação. Bondade. São algumas das qualidades que destingem as boas pessoas. Elas existem, mas há muito poucas.
Tenho para mim que muita gente anda camuflada. Que a vida enquanto lhes corre bem, são simpáticas, assertivas e até pessoas porreiras e de repente quando a vida não joga as cartas que elas esperam, essas pessoas revelam-se e aí devemos contar até dez. Inspirar e expirar.
Quem sabe fugir porta fora para não perder o controle e a razão. Muitas vezes engolir as palavras que nos crescem na garganta e a revolta que inunda o nosso coração.
Há momentos para enfrentar situações que nos magoam, há momentos para virar costas e manter o silencio (que ás vezes é o melhor a fazer), há momentos em que nos fechamos no carro e apetece gritar, há momentos em que as lágrimas caem com a desilusão. Depois há os momentos, mais acertados, em que percebemos que há quem não mereça essa nossa reacção. Que estávamos enganados, que esperamos demasiado. Percebemos que afinal as pessoas não são o que pensávamos, são pessoas incompatíveis, pessoas más de espírito, sem educação e pior que tudo isso, sem respeito por nós.
Percebemos que são pessoas que não podem fazer parte do mundo que idealizamos para nós e aí, vem a parte de libertar. Deixar ir o que não nos faz bem. 

Outono

Confesso que gosto do Outono. A maior parte das pessoas não concordará comigo, mas gosto de voltar ás botas, aos casacos. Não gosto de chuva, mas gosto dos dias mais fresquinhos, para dormir bem abraçada e quentinha.
As camisolas de malha, calças e casacos mais grossos entram novamente no armário e voltam a fazer parte das roupas a pensar para o meu dia-a-dia. Adoro sentir-me bonita com uma boa bota até ao joelho e um bom casaco. Até me consigo sentir confiante quando saio da minha zona de conforto e uso um vestido, que habitualmente não é o que eu escolheria. E adivinhem? Ando a adorar. Apetece-me comprar mais vestidos, começar a vestir de uma maneira diferente!!

Já la foram??

Diferença

Somos todos seres diferentes. Não me refiro só ao aspecto, que isso é óbvio, mas á nossa maneira de ser. 

Estes dias dei comigo a pensar que há por aí tanta gente triste por se sentir diferente.... por achar que deveria sentir algo que não sente, por achar que devia ter vontade de fazer algo que não faz. 

Ser diferente não significa que sejamos pior que os outros, simplesmente não somos como os demais. Não temos que lutar para sermos iguais aos outros,  para que nos aceitem, isso só nos vai tornar pessoas menos felizes e mais sós.

JUMP

Sempre fui uma pessoa descoordenada. Já fiz Aeróbica e não acertava um passo. Ou  provavelmente desisti á primeira. Não me lembro.
Há dias fui desafiada para fazer uma aula de Jump.
O Jump é basicamente estar em cima de um trampolim cerca de 50 minutos aos saltos.
Há toda uma metodologia para isso claro, há musica e há passos (saltos) rítmicos. O Jump surgiu não há muito tempo e como os exercícios praticados são em cima do trampolim elástico individual,  promete, entre outros efeitos, pôr fim na celulite.
Verdade. Eles explicam que se deve ao movimento de vaivém sobre o trampolim individual que acaba por promover uma espécie de drenagem linfática nas pernas e no rabo. Para alem disso promete conquistar uma pele mais lisa e livre dos temidos furinhos tipo casca de laranja. Como queima cerca de 500 calorias por aula tambem emagrece.
Os saltos constantes também fortalecem os tecidos ósseos (combatendo a osteoporose) e a musculatura das pernas, sem nenhum tipo de impacto.
Ora, como podem ver é toda uma panóplia de coisas boas.
Há algumas semanas la fui eu experimentar, fiz uma aula e desde entao estou rendida. Já faço há 1 mes e adoro. No inicio custa entrar no ritmo, aprender a saltar mexendo apenas as pernas e não o tronco, mas noto que em cada aula vou evoluindo mais. Transpiro como nunca transpirei e o melhor é que como não tem impacto, no dia seguinte estás nova, sem aquelas dores musculares irritantes de quem treinou no dia anterior.
A continuar.

Porque hoje é sexta feira

Mensagem para hoje

Nem sempre é preciso força e nem sempre é preciso ter um plano.
Nem sempre é preciso uma estratégia ou ajuda. Às vezes, é só preciso deixar a vida fluir, acreditar e confiar que tudo vai dar certo. Respirar fundo, relaxar e deixar-te surpreender pela vida. Ela sabe quem és, sabe aquilo que tens feito e sabe o que tanto mereces.

Confia

Prestes a ter um recomeço na minha vida, prestes a sofrer mudanças, sempre eu me senti com medo, nervosa e com aquele frio na barriga.
Talvez com o meu crescimento, também ele espiritual, recebo da vida, certas e pequenas coisas ás quais eu agora ando mais atenta. Pequenas coisas do dia-a-dia cheias de significado.
Ontem acordei com uma palavra na cabeça: Confia
Só penso nessa palavra.
Sinto-me calma. Respiro.
"Tem calma e confia na vida", o que acontecer será o melhor. Confia.
Devíamos ter sempre à mão um carregador de energia positiva, devíamos ter mais fé que tudo acontece por um motivo, sejam as coisas boas ou más, devíamos confiar mais em nós próprios, acreditar, devíamos ter um interruptor que desligasse quando tivéssemos um pensamento negativo, devíamos perder o medo.

Do que amor precisa

Hoje em dia vejo muitos casais que não se suportam. A cada passo vejo casais a arranjar desculpas para não estar a sós, para sair de casa.
Casais que não têm dialogo, que são apenas pessoas que se toleram (alguns mal), que não são amigos. 
Fazem tudo pelas aparências mas no fundo, bem lá no fundo não existe quase nada.
Eles arranjam desculpas para não passar tempo em casa: futebol, café... elas sempre com sono deitam-se antes da sua chegada. Não há conversa, dialogo, não há historias dos seus dias. Não há divisão de problemas, não há conselhos. 
É cada um por si, na sua vida.
E os dias vão passando, e os anos. O fosso vai-se abrindo. Descobrem coisas um do outro em conversas com terceiros. Não há um passeio de mão dada, não há um beijo de chegada, nem de partida.
Não há uma palavra de bom dia e um desejo de um bom trabalho.
Há um jantar a correr porque ele tem que sair para o seu futebol e há uma mãe que se deita com o filho e ali fica.
Amanhã é tudo igual. Não se dão conta que já não há nada. Só indiferença.
As vezes estou de fora e vejo. Vejo o desinteresse um pelo outro, a não curiosidade sobre a vida do parceiro.
Alguns vivem assim durante anos... outros, a coisa começa a descambar com faltas de tolerância e de respeito, e o amor.... o amor precisa de uma dose grande de respeito. 
Precisa de carinho em doses diárias, precisa de conversa e de abraços. Precisa de amizade, paciencia e tolerância. De partilha e de risos. Precisa de interesse, de dedicação, de vontade. Precisa de renascer todos os dias, com pequenas coisas. 

Pensamento do dia

                  "Vivo na certeza de que colhemos o que plantamos e atraímos o que transmitimos ..."

Foco

Hoje em dia passo muito tempo sozinha. Os meus fins de tarde são praticamente a sós e muita gente me pergunta como consigo, como ando na mesma bem disposta e feliz.
As pessoas não entendem. 
Não entendem a minha relação e a minha compreensão. Ouço muitas vezes "isso para mim não dava!"
Estar só, não significa estar só. Não significa estar infeliz. Estar sozinha não é sinonimo de solidão ou de tristeza. Eu sou a minha melhor companhia. Temos que ser. Devemos ser. Quando assim não o é, então está tudo muito mal.
Eu estou sozinha mas quando o meu marido chega falamos, conversamos, rimos e partilhamos tudo. Os nossos momentos são todos especiais e valorizados. Compensa tudo.
Não há frustração, solidão ou cobranças quando sabemos o que queremos. E ambos queremos a mesma coisa. Estamos no mesmo foco.

Do que somos feitos

Somos as lembranças, as memórias, as histórias que nos acontecem.
Somos feitos de pedaços de pessoas com que nos vamos cruzando ao longo da vida. Algumas ficam.
Somos os sonhos que se realizam e os que ficam por realizar. Somos feitos das pessoas que nos fazem sorrir, que nos fazem dar gargalhadas até que nos doa a barriga, mas também somos feitos das pessoas que nos fazem chorar, que nos fazem brotar lágrimas e aprender com elas.

Porque hoje é sexta feira

Selfies #4

Paginas da vida

A vida é assim: desafiante. Quando menos esperamos mete-nos à prova. Contornar os desvios, desviar do obstáculo e tomar decisões. A vida é assim, propõe-nos experiências, cria-nos bagagens e situações, da-nos e tira-nos pessoas. 

A sensação que tenho é que vamos passando pela vida, enfrentando os ventos das tempestades, sobrevivendo a cada uma, remando... caindo ao mar e vindo à tona, caindo e voltando à tona.

Tentamos sobreviver sem perder o melhor que temos dentro de nós, sem perder o norte, sem perder a bússola que nos leva para o caminho certo.

Quando pensamos que está tudo encaminhado, vem algo que nos tira a Paz, e mais uma vez, voltamos a remar, e a remar... Problemas que entram pela nossa casa sem nos avisar, desilusões, situações limite. 

Mas são obstáculos que ultrapassamos, com a certeza que no final percebemos que foi melhor assim. São estes contratempos que nos fazem crescer, que nos fazem ter fé e coragem para fazer sempre mais e  melhor, para sermos pessoas melhores, para ultrapassar as amarguras sem nos perdermos a nós mesmos nem a quem sempre esteve connosco.

Como li à dias, a verdade é que há sempre um propósito para tanto despropósito. 

São paginas da vida, alicerces que nos vão prendendo como raízes ao que realmente importa.  Não há que ter medo. 

Instagram

Ola a todos.
Sempre gostei de coisas bonitas, cores suaves, tons claros. O meu mundo até á idade adulta sempre foi cor-de-rosa, sempre acreditei que a vida era cor de rosa (daí o nome do blog). Sempre acreditei em toda a gente, nunca vi maldades. Depois cresci. Veio a idade adulta e com ela uma vida nova e novas realidades. Não é que tenha deixado de pensar rosa (bonito) mas hoje sei que a vida tem várias cores. Pode ser rosa, mas também é azul, verde preta ou cinza.
Neste blogue ao longo do tempo tenho vindo a partilhar pensamentos meus, maneiras de viver, coisas que a vida me vai acrescentando, vivências, falhanços e conquistas, coisas boas e más.
Cresci muito, sofri e aprendi, mas tento sempre não perder o lado bonito da vida, o lado rosa.
Por tudo isso e porque quero manter este blogue com coisas boas e más, decidi criar uma pagina de Instagram para partilhar as minhas coisas bonitas, o lado rosa do meu pensamento, da minha visão. Quero partilhar imagens, paisagens, casas, animais, comidas, pensamentos......... tudo de bonito que a vida me dá no dia a dia, das mais diversas formas. Por aqui continuarei a partilhar as minhas tragédias, alegrias e novidades.
Sigam-me por lá.
@pensorosa no INSTAGRAM.

Das coisas que eu gosto

Gosto da minha cidade, das suas cores e ruas. Gosto do romance, da ideia do viveram felizes para sempre. Gosto de flores que são oferecidas de surpresa. 
Gosto de pessoas que me dizem algo, que me fazem rir e que são bem dispostas. Gosto da casa com que sonho, das suas cores claras, a sua luz e espaço. Gosto de árvores e plantas. 
Gosto de crianças a brincar e gosto de boas ideias. Gosto dos detalhes, da simplicidade, dos teus abraços e passeios de mão dada. 
Gosto dos fins de tarde com o sol em tons de outono. 

Porque hoje é sexta feira

O meu filme do fim de semana

Foi.... Me, Tonya.
Um filme que já foi lançado há algum tempo mas só agora tive oportunidade de o ver.
Baseado em factos reais, o filme trata a vida de Tonya Harding, que desde muito pequena exibia um grande talento para patinagem artística no gelo. Tonya Harding (Margot Robbie) cresce e destaca-se nesse desporto aguentando ao mesmo tempo maus-tratos e humilhações por parte da agressiva mãe (Allison Janney).
Entre altos e baixos na carreira e idas e voltas num relacionamento abusivo com o marido Jeff Gillooly (Sebastian Stan), a atleta acaba envolvida num plano bizarro durante a preparação para os Jogos Olímpicos de Inverno de 1994.
Sinceramente esperava um filme mais dramático, sendo que este foi realizado em tom de comedia.
Não adorei, mas é um filme que se vê bem.