História cruelmente verídica.
Os sequestros de Cleveland muito falados há poucos anos atrás foram os sequestros de três mulheres, Amanda Berry, Georgina "Gina" DeJesus e Michelle Knight. As três, desaparecidas e mantidas em cativeiro por um período entre 9 – 11 anos por Ariel Castro numa casa da cidade, foram libertadas em 6 de maio de 2013.
Enquanto prisioneiras, as três jovens sofreram constantes abusos como espancamento e violação, que resultou no nascimento de uma menina filha de Amanda e múltiplos abortos causados em Knight. As mulheres viveram muito tempo na casa sem ver a luz do sol e amarradas por cordas e correntes.
As três mulheres foram libertadas quando Amanda Berry, então já com 26 anos, aproveitou a saída de Castro da casa para gritar e esmurrar a porta pedindo socorro, sendo resgatada por vizinhos da rua e pela polícia. Já na rua ligou o 911 e pediu ajuda (chamada divulgada pelos orgãos de comunicação social na altura). Junto com as três estava uma criança de seis anos, filha de Berry, nascida no cativeiro. O dono da casa, Ariel Castro, de 52 anos, foi preso pouco depois da libertação. Em 1 de agosto, com a presença de Knight, que depôs como testemunha de acusação em seu julgamento, Castro foi condenado à prisão perpétua + 1000 anos, sem direito a liberdade condicional. A casa onde as três reféns foram mantidas por quase dez anos foi demolida em 7 de agosto de 2013, como parte dos acordos entre Castro, seus advogados e a promotoria, que lhe permitiram ser condenado à prisão perpétua ao invés de ser condenado à pena de morte.
Em 3 de setembro, pouco mais de um mês depois de iniciar o cumprimento da pena que o manteria por toda a vida preso, Castro suicidou-se enforcando-se em sua cela individual.
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