quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Relembrar é viver

Nos anos 70 e 80, eram comuns as idas a Espanha, para adquirir produtos que não se conseguiam encontrar por cá, a preços melhores e com mais variedade.
Normalmente ao fim de semana saía um autocarro do centro da cidade e lá iam as "mães" (os pais não iam, não me perguntem porque) ás compras a Espanha.
Lembro-me bem da minha mãe ir algumas vezes e da expectativa que se criava em torno do seu regresso para ver que compras espectaculares teria feito.
As compras normalmente era de mercearia e lembro-me que ela trazia sempre uns caramelos para me dar. Fossem os de pinhão, rijos mas bons, os de nata ou café com leite, que se pegavam ao céu da boca, não havia ninguém que não apreciasse um bom saco de caramelos vindos de Espanha "fresquinhos".

Aos preconceituosos.

Sei que sou boa pessoa.. Não tenho vergonha em o dizer e não preciso de o explicar. Sei no meu intimo que detesto injustiças, não faço mal a uma mosca, detesto faltas de respeito e preconceitos infundados.
Não sou nenhuma santa.
Também gosto de uma boa fofoca, faço uma boa critica e confesso que ás vezes julgo as pessoas por uma primeira impressão. 
Tive uma boa educação e acredito que as pessoas são, em grande parte, o resultado da educação que tiveram, dos exemplos que vêm em casa. 
Mas como já disse, não sou nenhuma santa. Todos temos preconceitos nem que sejam pequenos e nem que os saibamos disfarçar muito bem. Duvidamos sempre daquele indivíduo que acabou de sair da prisão, temos medo dos ciganos, e isso já está a ser um preconceito.
Mas, na minha visão, são preconceitos que não prejudicam, ou seja, não estão ali para criar a maldade, não estás a maltratar ninguém, não estás a faltar ao respeito a ninguém.
Vejo cada vez mais, que as pessoas são más umas para as outras, uma maldade que lhes dá um certo prazer mórbido de magoar o próximo. 
Os insultos e maus tratos a lésbicas, gays, aos demasiado magros, aos gordos, aos pretos. Isso enoja-me. A maldade pura que se esconde tantas vezes por detrás de carinhas de anjo.

 

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Títulos falsos

Portugal é mesmo um país de gente importante. Estamos cheios de doutores e engenheiros. É um país que adora títulos!
Adoro aquelas pessoas que se apresentam com o Dr. ou Dra. á frente. Como quando ligam para a empresa onde trabalho e pedem para falar o Engenheiro X. Não teria tanta graça se a pessoa X não fosse sequer engenheiro ou Dr. ou seja lá o que for. Já dei comigo a corrigir as pessoas.
Também é comum telefonarmos para algum lado e dizermos "Queria falar com o Paulo Costa". Depois de uma pausa, a pessoa do outro lado corrige-nos "Queria falar com o Doutor Paulo Costa?". Sim, é com esse mesmo, é que isso faz toda a diferença. Se não dissermos Doutor, podem eventualmente confundir a pessoa com quem queremos falar com outro qualquer dos 50 Paulo Costa que trabalham lá. Poupem-me.
Há uma necessidade enorme  de exibir os títulos, no nosso país. Não sei se é por uma questão de vaidade, ou de falta de modéstia.
Em Portugal somos todos doutores, mesmo que não o sejamos.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

O meu filme do fim de semana

Cowboys & Aliens
Quando o cowboy Jake Lonergan (Daniel Craig) acorda sem memória numa cidade chamada Absolution, ele rapidamente descobre que estranhos não são bem-vindos e que ninguém faz nada sem a aprovação do tirano Coronel Dolarhyde (Harrison Ford).  Mas quando Absolution enfrenta uma ameaça alienígena, Jake torna-se a única esperança de salvação.
Não sendo dos meus filmes preferidos, vê-se bem.




quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Vida

De menina a mulher

Sei (como é óbvio) que vou fazer 40 anos. A verdade é que nunca me senti com 40 anos, aliás, confesso que até me custa dizê-lo. Parece que não estou a falar de mim e sim de alguém que conheço.
Mas hoje... no meu banal quotidiano, a conduzir o meu carro para o trabalho, dei comigo a pensar que muitas vezes não me comporto como uma mulher que tem quase 40 anos.
Sinto-me muitas vezes frágil, insegura e medrosa, quando já tenho idade de "agarrar o touro pelos cornos" e assumir que sou uma mulher feita, com responsabilidades, que tem marido, filho, pais para cuidar que não vão para novos e que é hora de me assumir como uma mulher madura.
As minhas atitudes reflectem o meu sentimento ainda de menina que ainda não percebeu que cresceu e que já se tornou naquela imagem que tinha em menina das mães e esposas. Quando eu olhava para as "mães" e "mulheres de alguém" e as admirava pela responsabilidade e força que tinham, hoje eu tenho que ser essa mulher.
Tenho quase 40 anos e sou essa mãe e essa esposa e mulher.


terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Imagens com vida


As minhas manhãs

Já o disse aqui várias vezes que não sou uma pessoa matinal. Todos os dias depois do despertador tocar, naqueles minutos logo a seguir, dou sempre comigo a imaginar um bilião de desculpas que poderia dar para não ter que sair da cama. Depois, claro, acabo por me resignar e por-me a pé.
É nesse instante que acabo por ter que me decidir a levantar-me, quando mal me mexo, mal dou aquele "sinal" que vou sair da cama, que o meu Homem me abraça e me puxa para ele. Todos os dias.
Ora, como devem imaginar aí sim, é que a porca torce o rabo. Pois, se eu já não tinha vontade de sair da cama, quando decido que tem que ser, ele puxa-me de novo para o quentinho do seu abraço.
É maravilhoso!
São também nestes momentos que me apercebo o quanto privilegiada sou.
Por algum motivo, ele  escolheu-me. Existem milhões e milhões de pessoas em todo o mundo. E ele ama-me a mim. A mim!
Milhares de pessoas se cruzam ao longo da vida com ele, mais bonitas que eu, mais engraçadas, com mais estilo,... Mas ele ama-me a mim. E eu amo-o a ele.
E naqueles instantes matinais, todos os dias eu agradeço por isso.


segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

O meu filme do fim de semana

Gone Girl (Em parte incerta)
Nick e Amy (Ben Affleck e Rosamund Pike) são um jovem casal com a vida pela frente. Recentemente mudados para o Missouri (EUA), onde ele abriu um bar com Margot, a irmã gemea, eles aparentam ser o casal perfeito. Porém, no dia em que celebram cinco anos de casamento, ela desaparece sem deixar rasto. 
Sem qualquer explicação sobre o paradeiro da mulher, ele torna-se suspeito de crime. Sob a pressão das investigações policiais e o escrutínio da opinião pública, a relação que todos julgavam perfeita começa a mostrar as suas fraquezas. Contudo, apesar de evasivo e pouco emocional nos interrogatórios, e mesmo após a descoberta de um diário comprometedor, Nick continua a declarar-se inocente. Com a irmã firmemente a apoiá-lo, ele não se deixa intimidar pelas evidências ou pela enorme desconfiança que recai sobre si. Mas, se não foi ele o responsável pelo desaparecimento de Amy, quem terá sido?
Um "thriller" psicológico muito bom que adapta o "best-seller" homónimo de Gillian Flynn, também responsável pelo argumento. Um livro que eu já li, devorando da primeira à ultima página.
Recomendo.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Histórias de amor

"Já viste isto? – perguntou ele a olhar para o céu. – Nem a merda de um hambúrguer sei fazer, deves estar agarrada à barriga aí em cima a rir da minha desgraça. Também nunca me tinhas avisado de que a carne ficava preta. Que merda. Atirou a panela para o lava-louças, que estava tão cheio que já não se via a janela.
-Bela partida que me pregaste, Maria. Ensinaste-me a ser menino, e toda a gente sabe que os meninos não se viram sozinhos. Podias ter esperado mais um pouco por mim e íamos os dois. Tanta vez que esperei que te aprontasses para os bailes, horas de seca plantado naquela cadeira e tu não podias esperar por mim para morrer? Vá-se lá entender as mulheres. As pessoas aqui da rua cumprimentam-me com pena, não sei se é só por teres partido ou se é pela barba que deixei crescer e pelos fatos tão amarrotados que parecem folhas de jornal. Se calhar é por tudo isto, mas pouco importa. Não vale a pena enganar as pessoas, a verdade é que estou na merda. E ai de ti que refiles pela quantidade de palavrões que utilizo nos dias que correm, não me resta mais nada. É que estou mesmo na merda, isto sem ti é insuportável. Ouviste? Insuportável. Não estou preparado para isto. Os miúdos vêm cá a casa e perguntam-me se me tenho alimentado. Que disparate. Eu aceno que sim só para não os preocupar, mas porque raio é que eu me havia de alimentar? Sou um puto xarila sem norte nem sorte, a andar nesta casa à tua procura dentro das gavetas e dos armários. Quarenta e cinco anos, quarenta e cinco anos que passaram em segundos. Abriram o portão cá de casa e o tempo saiu a correr, correu tão depressa que nem o vi passar e de repente quarenta e cinco anos. As pessoas acham que eu tive tempo para me preparar para isto. Que engraçado, que puta de piada que isso tem. Como se alguém estivesse preparado para viver sem respirar, que bela teoria. Nos últimos tempos, sim agora sei que foram os últimos, dizias muitas vezes “António, quando eu me for vais-te tornar um bajoujo.” Eu ria-me da parvoíce para te descansar e por dentro sentia um arrepio de fazer tremer o mundo. Eu sabia que tinhas razão. Estás sempre certa, ouviste? É incrível que até depois de me deixares continuas a estar certa.
Eu estava habituado a ouvir-te perguntar “tens fome amor?” mal me ouvias fechar a porta, e eu tinha sempre fome. Depois dobravas a minha roupa impecavelmente e deixavas os sapatos aos pés da

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

O lado perverso das mulheres

Acho piada ás mulheres. São do mais invejoso que há e nisso ninguém as bate. E quando se cruzam com mulheres que queiram ficar em forma, então isso é o descalabro total.
Mulheres que gostam de treinar, que fazem ginástica regular ou que a queiram começar a fazer, para ter um corpo mais bonito e elegante, são basicamente mulheres "a abater".
Tudo é criticado, as novas escolhas alimentares, as restrições, e vêm os ataques. "Ai se eu deixava de comer pão!", "Estás a ficar obcecada."
Nenhuma mulher suporta que fiques mais magra que ela, ou com uns abdominais mais definidos, então as opções serão juntar-se a ti, e aí treina para o mesmo objectivo, ou, criticar. Basicamente deitar abaixo tudo o que fazes ou tentas fazer.
As mulheres são competitivas por Natureza e essa competitividade é afectada quando se cruzam com outra que teve, no fundo mais ousadia para fazer as coisas que a primeira gostaria de fazer mas não tem coragem.
Não há um mundo cor de rosa, onde as mulheres sejam na totalidade: amigas verdadeiras, confidentes e honestas. Em algum momento elas vão cobiçar, ficar com aquele bichinho a morder la dentro que as lembra que a amiga do lado é mais magra, mais bonita ou tem um marido melhor que a compreende e ajuda.

É assim e não há volta a dar. Ignora, vira a página e sê aquilo que queres ser.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Hoje era aqui...


Momentos perfeitos

Parece que sem darmos por ela, a vida acaba por se tornar numa espera, numa procura de um momento perfeito. 
Procuramos o momento perfeito para trocar de emprego, procura de um momento perfeito para casar, momento perfeito para ter um filho, momento perfeito para comprar casa e mais um monte de coisas. 
Com essa procura vamos adiando tudo, porque o momento perfeito nunca chega, por não termos dinheiro, ou porque andamos mais stressados, ou porque estamos ainda muito acomodados para mudar.
Procuramos momentos perfeitos para tudo, e apesar de sabermos lá no fundo que o momento perfeito para o que queremos, não existe, continuamos à espera na mesma, na esperança que ele apareça.
O momento perfeito não existe. Não existe agora, não existe amanhã, nem existe nunca.
Nunca todas as condicionantes estarão reunidas para o que queremos, falta sempre alguma coisa. Ás vezes é preciso arriscar, sem medo, com confiança que tudo se arranjará e optar pela mudança. 
Não sabemos o futuro, não sabemos se algum dia vai aparecer o momento que queremos e no entretanto estamos a perder tudo!

domingo, 14 de janeiro de 2018

Aos Domingos uma receita

Atum á Brás.
Receita inspirada no Bacalhau á Brás, mas naqueles dias em que ves que não tens Bacalhau.

Ingredientes
2 latas Atum pequenas
1 Tomate pequeno
1 embalagem Batata palha pequena
2 dentes Alho
1 Cebola média
2 Ovos
1 fio Azeite
1 Salsa picada
1 pitada Sal
1 pitada Pimenta
Meia dúzia de Azeitonas

Instruções de preparação
Comece por deitar um fio de azeite numa panela a adicione a cebola e o alho picados e o tomate triturado, deixando cozinhar em lume brando até alourar.
Acrescente as latas de atum previamente escorridas e tempere com pimenta e sal, mexendo de modo a envolver todos os ingredientes. Deixe cozinhar em lume brando durante 1 a 2 minutos.
À parte bata os ovos com um garfo. Adicione depois à panela com o atum, mexendo continuamente. Deixe cozer durante aproximadamente 2 minutos em lume brando. Acrescente a salsa picada e envolva.
Retire do lume e deixe apurar. Junte finalmente uma porção de batata palha e envolva. Sirva com azeitonas pretas ou verdes.


quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Libertar para mudar


Nunca entraram numa casa em que estava aparentemente toda a gente bem mas o ambiente é pesado? É a energia das pessoas que nela habitam que está assim.
A nossa vida caminha sempre ao som da nossa energia. Ela filtra as situações que vivemos. É por isso que não adianta desejarmos mentalmente uma coisa, se a nossa energia não a deixa passar, não permite que essa coisa aconteça e muitas vezes isso não acontece porque estamos presos a situações que já vivemos, que já passamos.
Ao viver novas experiências vamos aprender coisas novas e tirar lições de vida que vão permitir a tão importante mudança na nossa energia.
Todas as vezes que vivemos um acontecimento, ficamos impressionados com ele, ficamos a pensar nele durante dias, ficamos a relembrar e acabamos por ficar presos à energia do que aconteceu. Quando fazemos isso, damos um recado à vida de que não aprendemos as lições que precisávamos aprender a partir daquele acontecimento. Não mudamos os nossos pontos de vista, as nossas atitudes, ou seja, estagnamos. Nesse sentido, acabamos por atrair situações muito semelhantes nas nossas vidas e ficamos com aquela impressão de que nada “muda” na nossa vida. Daí surge a famosa frase: “a minha vida parece que não vai para a frente”. E não vai mesmo. Não vai porque nós não deixamos ir. Não vai porque a vida não dá saltos, não salta etapas pelas quais precisamos passar.
Enquanto continuamos na mesma, a vida não nos mandará novas experiências, não nos mandará nada, até que tenhamos a atitude da mudança. Essa atitude de mudança começa por limpar o passado. Não é só a casa que acumula lixo. O nosso interior também é um espaço, que se for cuidado, acumulará muita coisa inútil, que vai empatar a nossa vida. Cada situação mal resolvida, cada mágoa guardada, cada culpa acumulada, cada rancor que alimentamos, cada crítica que mantemos acerca de nós mesmos,  é tudo lixo interior! Esse lixo afeta-nos, passamos a viver com uma sensação má, não temos ânimo para nada, sentimo-nos sufocados, irritados, tristes, com baixa auto estima e sem paciência para nada.
É nesse momento que precisamos fazer uma limpeza dentro de nós. Chega a hora de retomar-mos as rédeas, tomarmos posse dos nossos pensamentos. Precisamos aprender a ser filtros e não esponjas. Está na hora de cuidar de nós. É tempo de nos perdoarmos pelo que fizemos, pelo que não fizemos, é tempo de retirar as lições e seguir em frente. É tempo de perdoar quem nos fez mal, seguir em frente e virar a página.
Lembrar-nos sempre que só fizemos o que podíamos e sabíamos na altura, que agimos dentro do melhor que conseguíamos. É necessário aceitar que se passamos por algo foi para aprender.
É preciso soltar esses pensamentos que nos agarram ao passado, á culpa, á vergonha. Soltem essas pessoas. Perdão não é esquecimento. 
Quando nos libertamos dessas energias, abrimos espaço para novas experiências. Nós não somos o nosso passado. Somos seres sempre em evolução.

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Galo em viajem

A ler uma noticia que já tinha conhecimento, e porque acho giríssima  a ideia e ainda porque o símbolo é da minha cidade, venho aqui partilhar a noticia convosco.
Leiam aqui

Aulas demoníacas

Ontem, dia de treino, lá fui eu, de novo. E, para não variar, questionei-me 20 vezes porque é que estou ali. Depois lembro-me que estou ali porque quero ser mais saudável, quem sabe emagrecer um pouco e basicamente ganhar saúde.
O meu PT põe-nos a fazer o aquecimento na passadeira aí 20 min, depois preparou-nos uns exercicios diferentes para abdominais, pernas, lombares, outros abdominais, glúteos, aos quais tinhamos que fazer series de 15, 3 vezes cada um. Isto sem descanso. São os chamados treinos de alta intensidade (HIIT).
Depois de acabarmos a sequência aí sim, podíamos descansar uns minutos, beber água e retomar tudo de novo.
Sei que ás vezes fico tão mas tão cansada que até fico atordoada.
«Estás bem?» - perguntava ele.
Estou lá bem! Como posso estar estar bem? Estava bem era no meu sofá!
E hoje com nova aula, é certinho - estarei pior ainda.

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Amor para a vida

A vida tem destas coisas. Tem alegrias e tem tristezas. Tem surpresas boas e más.
Por mais que andemos, que fujamos ou que tentemos evitar, é mesmo assim.
Já sofri muito por antecipação. Hoje sei que o que tem que acontecer, irá acontecer e nada do que faremos poderá evitar isso.
Mas sei que te tenho a ti. Sei que fecho os olhos no final de um dia cansativo e chato e tenho a certeza que estás a pensar em mim.
Tenho-te um amor e um amigo. 
Sigo em frente muitas vezes com receios, mas com a certeza que nos amamos e estamos um para o outro. És quem me diz sempre  ''vai!  força! tu consegues! "
Dizes-me que vais estar sempre aqui para mim. Mesmo que o mundo nos mande muito para baixo estaremos aqui um para o outro, para nos darmos colo, um abraço ao fim do dia e ambos sabemos que não temos que enfrentar nada na vida sozinhos.
Sem ter palavras suficientes te digo que és o meu amor e melhor amigo, te digo o quanto te amo, o quanto te admiro, o quanto te respeito.  
E este amor para a vida, resiste a confusões, choques, invejas,... há dias em que nem tudo é cor de rosa, há outros em que chove e que traveja, mas quando nos deitamos na cama, juntos e em conchinha, lembramo-nos do nosso pacto: "Quando eu achar que o nosso amor esta a acabar, prometo lembrar-me de todos os motivos que me fizeram amar-te!"

domingo, 7 de janeiro de 2018

Aos domingos uma receita

Ameijoas á bolhão pato.
Lavar as amêijoas para retirar os resíduos de areia.
Fritar 2 alhos em um fio de azeite, numa frigideira alta ou tacho.
Juntar as amêijoas e tapar.
Quando estas começarem a abrir refrescar com um pouco de vinho branco, colocar um pouco de sal e, por fim, aromatizar com sumo de limão e os coentros picados.
Servir quente.
Bom apetite


sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Isto de sermos adultos

Sem muitas palavras, leiam este texto com que me cruzei hoje. 
Trouxe-o aqui por me identificar tanto e por mais que isso, por me fazer pensar.
"Passei a última semana a pensar num status de facebook da minha amiga Rita. Dizia ela, a propósito da recente compra de casa,  qualquer coisa como "agora que tenho uma hipoteca para pagar penso que cheguei ao estado adulto". Na caixa de comentários os amigos divagaram nisto de se ser adulto, de quando o tinham sentido pela primeira vez, de quando se tinham confrontado com essa inevitabilidade sem retorno, desse já não cresço mais, só envelheço, desse já não sou criança mas também ainda não sou velho, disso tudo.
... enquanto faço o jantar de umbigo encostado ao fogão e outras tarefas e imagens igualmente glamourosas deste estado adulto, uma mãe que eu conheço perdeu um filho na barriga. Assim: um dia estava lá a crescer e a querer nascer e na manhã seguinte já não estava. Como pode a natureza perverter tudo e fazer com que a morte se antecipe à vida? Como pode alguém morrer antes de nascer? Como pode uma mãe ser orfã de filho? Como pode a vida deixar uma mãe sair da maternidade de colo vazio? Como pode esse Deus que se apresenta como bom e misericordioso permitir que irmãos que esperam um bebé ficarem com os sonhos esvaziados?
Fui visitar aquela mãe. À sua cabeceira a própria mãe e a primeira resposta à minha frente: somos adultos sempre não que temos medo da vulnerabilidade de querermos, assumidamente, sem medos nem receios, urgentemente, o colo das nossas próprias mães. 
No dia seguinte encontrei-me com os irmãos. O mais pequeno olhou para o céu e disse que o bebé era agora uma estrela, aquela ali, a mais brilhante e orou baixinho. Comovi-me e vim para casa com um nó na garganta. A minha filha recebeu-me particularmente afectuosa, pressentindo o meu estado triste e desanimado. No sofá disse-me: "Mamã, queres vir para o meu colo?" Pensei ter ouvido mal: "Queres vir para o colo da mãe, Ana?" Que não e repetiu "Não queres tu vir para o meu colo hoje,
mamã?"  Fui. Não me perguntou nada, não lhe contei do meu dia, não foi preciso nada, nem palavras, nem explicações. A minha filha deu-me colo. 
A resposta final. Ali. Hoje, para mim, a certeza de que somos adultos quando sabemos o poder de um colo: conhecemos a importância que tem oferecê-lo  a quem precisa e o poder de o receber quando precisamos. 
Somos adultos quando damos colo. E, mais ainda, somos adultos quando somos ainda demasiado pequenos e frágeis para recebermos colo das nossas mães e ainda assim suficientemente humildes e vulneráveis para aceitarmos o colo dos nossos próprios filhos. "

E porque hoje é sexta feira...


quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Relembrar é viver

Hoje vou recordar aqui os cadernos que me apaixonaram nos anos 80. São uns cadernos que tinham um Pierrot na capa. Não tinham nada de especial mas de um momento para o outro só se viam cadernos destes, foi um surto.
E o que eu adorava os meus cadernos do Pierrot?
Alguém também teve um?



quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Que venha o novo ano

Já estou de volta ao trabalho e ás rotinas. 
Para trás ficam as férias, os bons pequenos almoços, as tardes no sofá, as noites a ver Tv e as festas. Momentos bons passados em família. Diferentes de ano para ano, é verdade, somos menos, as crianças crescem, afastam-se... mas a vida é assim e temos que a perceber. Também já passou o nosso tempo de sair e deixar os pais.

Agora, é altura de pensar em 2018. Fazer planos, criar objectivos e metas.
É um ano que eu gostava muito que fosse o nosso ano. Ano de mudar de casa, ano de mudar de ares.
Entrei o ano a agradecer. A gratidão por vezes tão esquecida e devia ser o mote das nossas vidas. Temos tanto e não nos damos conta. Temos casa, carro, trabalho, saúde, uma família.  
Agradeci e pedi saúde e paz. 
Quero muito neste novo ano não perder tempo a gastar energias com tudo aquilo que nada me diz. 
Gastas energias que te são vitais a discutir e a revoltar-te e eu pergunto: para que? So nos desgastamos e só envelhecemos.
As minhas energias serão direccionadas para nós e para o que nos faz bem. Quero muito viver mais, passear mais e passar mais tempo em família. Tempo de qualidade. Criar memórias e partilhar.
Deitar mais cedo, comer melhor, ficar mais em forma, ser mais paciente, chegar a horas ao trabalho, agradecer e amar os meus. Amar muito os meus. E dizer-lhes todos os dias o quanto os amo.