segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Retrospectiva

Esta semana faço 41 anos.
Os 40, já lá vão e caminho a passos largos para mais um ano. 
Este foi um ano de mudança. 
Foi um ano que começou com o meu filho a ir para o 5º ano, entusiasmado a iniciar esta nova etapa na vida dele. O segundo ciclo.
Foi o ano em que mudei de casa. Compramos 2 carros. 
Fui conhecer o Dragão.
Foi o ano em que através de um rastreio, descobri uma lesão, tive que fazer uma biopsia e fui operada.
Ingressei num novo ginásio. Fomos de férias os 3 como há muito não íamos.
Foi um bom ano. Obrigada 40
Venham os 41 !! 

sábado, 28 de setembro de 2019

Pensamento do dia

Em todas as situações tens duas opções;
ver o lado positivo ou o lado negativo.
                                                           A escolha só depende de ti.

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Outono

Oficialmente, o Outono já entrou. Tem estado mais fresco de manhã e à noite e com estes dias tão cinzentões, confesso que já não sinto qualquer sinal do Verão. 
Já usei botas, casacos e guarda chuva na mala do carro, por isso, Outono sejas bem vindo.

Tenho de confessar que sou fã das estações intermédias. A Primavera e o Outono são sempre as minhas estações preferidas. 
Detesto o calor abrasador do Verão em que não estás bem de maneira nenhuma e dispenso bem o frio do Inverno e a chuva. 
Por isso, venham daí os dias mais fresquinhos mas cheios de sol, as castanhas assadas e as folhas velhas caídas pelo chão. 
Não gosto dos dias mais curtos, mas não me chateiam as noites com uma mantinha nas pernas.

terça-feira, 17 de setembro de 2019

Do bronze que tens

Desde que voltei ao trabalho que a pergunta que me passou anos a assombrar, regressou. "Então, que branquinha, não foste para a praia?"
 Esta é uma pergunta que me é feita vezes sem conta.
Porquê minha gente? Porque?
Regressar de férias é sinal que temos que voltar queimadas e cheias de manchas?
As pessoas assumem que o bronze é sinónimo de dias bem passados, como se quem não o tem, passou as férias em casa, fechada a 7 chaves.
Férias não é só praia!
Custa as pessoas entenderem que não passo horas debaixo do sol a torrar, vira para um lado, vira para o outro, até porque não tenho paciência para isso?  E confesso ainda que me incomoda mesmo que hoje em dia as pessoas não dêem ao sol a verdadeira importância que ele tem. Que é perigoso, que envelhece.
Eu tambem gosto de sol, gosto de ficar com um tom de praia na pele, gosto de ir para a piscina, apanhar um pouco de sol até porque faz falta, mas sim, tenho cuidados redobrados. Sou branquinha e a minha pele fica vermelha com facilidade.
Toda a gente vive num facilitismo com o sol, apenas porque ficar morena é que é giro, mas os cuidados com o sol deviam ir muito mais além.
Agora e posto isto, vamos deixar de julgar como foram as ferias de cada um, pelo tom de pele que têm? É que é mesmo chato.

Queridinhos de beleza

Já gastei algum dinheiro em cremes de rosto. Já usei cremes da Nuxe, da Mary Kay,...
Há um par de anos decidi não gastar mais uma fortuna em cremes e passei a usar os cremes da Cien, marca do Lidl. Bem cotados e a um preço muito acessível revelaram-se bons mas não maravilhosos.
Este Verão decidi mudar e depois de alguma pesquisa decidi comprar a gama Hydro Boost da Neutrogena.
A um preço acessível e com ingredientes que prometiam revolucionar a minha pele, nomeadamente o ácido hialurônico, comprei na fé.
Estou focada em cuidar melhor da minha pele, não vou para nova, e com estes produtos posso dizer-vos que algo mudou… A minha pele esta mais hidratada, brilhante e saudável. Tive durante muitos anos pequenas borbulhinhas na testa, que agora estão a desaparecer. Já uso há 3 semanas e estou muito contente. Acho mesmo que pele bem tratada é a chave para tudo.
Comprei como já disse, a gama Hydro Boost da Neutrogena (hidratante e serum) mas faço agora todo um processo de limpeza e hidratação que não fazia antes:  Comprei a água micelar da Bioderma (que é maravilhosa), pulverizo o rosto com água termal da Avène deixando secar ao natural na pele. Depois então o hidratante, o protector solar 50 (Caudalie) e por a maquilhagem.
À noite, a mesma rotina mas incluo o serum (e tiro obviamente o protector solar).




quinta-feira, 12 de setembro de 2019

De volta á escola

Esta é para muitos, a semana de regresso ás aulas. Uns regressam, outros vão pela primeira vez.
Lá vêm as  regras, o ir para a cama mais cedo, o dever de fazer os trabalhos para casa.
Para muitos é o primeiro dia. O primeiro de pelo menos 12 anos na escola, com a responsabilidade que isso implica. 
Para as mães é ter o coração bem pequenino a deixar o seu rebento com a mochila ás costas numa escola nova, com amigos novos, professora nova. É ver o seu bebé a crescer e a virar menino/a grande, que já anda na 1ª classe.
Provavelmente nem dormem bem de noite. Provavelmente pensaram 20 vezes em que roupa o mandariam para a escola neste primeiro dia. Provavelmente estão cheias de medo dos "Bullys". 
Talvez receiem que ninguém, excepto elas próprias, o consigam acalmar se ele cair e se magoar.
Provavelmente ninguém lhe cortará o bife na cantina ou lhe descasque a laranja. Talvez ele se sinta só e triste.  
Talvez, talvez, talvez........
Já passei por tudo isso e hoje, consigo dizer que talvez precises mais tu, mãe, do beijo dele para te confortar depois de o deixar, talvez tu precises de olhar para o relógio de dez em dez minutos para ver se o tempo passa mais depressa. Talvez sejas tu a imaginar como será a hora do almoço, quem o estará a ajudar com a sopa. Talvez sintas que isto custa muito. Que estas tão agoniada que custa a respirar. 
Faz parte.
Faz parte o sufoco, a agonia e o medo. É ser-se mãe. 
Confia. Tudo isso faz parte do processo do crescimento do teu filho. Ele vai aprender a cortar o bife e a descascar a laranja. Vai fazer novos amigos. Vai cair. Mas também se irá levantar. 
A nossa função é estar aqui, atrás, atentas a tudo e apoiar, incentivar e encorajar. 
Eles conseguem!

sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Fofices

Hoje, depois de ANOS  a fazer o mesmo trajecto para o trabalho, do que é que me lembro? De ir por um atalho, para cortar caminho, fugir ao transito. 
Ora, isto é tudo muito bonito, mas eis que chego a meio do caminho e a estrada esta cortada! Tem grades a barrar o transito e uma recto-escavadora a trabalhar a 100%
Escusado será dizer que disse mal dos meus pecados todo o caminho de volta para trás, para ir ter ao caminho que SEMPRE faço.
Posto isto, cheguei mais tarde ao trabalho e dei comigo a pensar que adorava ser uma pessoa mais..... fofinha! Aquelas pessoas bem fofinhas e perfeitinhas em que nada as enerva e a vida lhes sorri sempre, sabem?
De não revirar os olhos quando estou com gente burra. De ter paciência para eles. De não rir alto quando ouço trenguices. Adorava cantar no trânsito em vez de me enervar. 
De ser a Floribela a falar assim meiguinho. De chamar ás pessoas com que me cruzo de "querida" e "mor".
De comer fruta sem ser a trincar, parti-la aos pedaçinhos e comer bem devagar e saboreando cada bocado como se estivesse muito satisfeita e enfartada. 
De colocar no Facebook fotos de todas as "Noite Branca" a que vou. De acordar as 6.30h da madrugada para ir treinar e ser feliz com isso!
De comer uma salada no MacDonalds porque estou em dieta, em vez do Big Tasty que é só explendido! 
De achar todos os recém-nascidos bonitos. 
De cumprimentar as pessoas com um beijo, apenas de um lado do rosto. De falar baixinho e pausadamente. 
De dar espirros com elegância ao invés de os gritar. De rir discretamente.
Só que não.
A verdade é sou bem mais feliz como sou.

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Ainda sou do tempo....

(já posso fazer isto porque já tenho 40 anos) ... em que os pais faziam dos dentes de leite que nos caíam, fios para andarmos com eles ao pescoço. Em que apanhar piolhos na escola era uma inevitável e não uma vergonha.
Sou do tempo em que bebíamos groselha ao lanche. Em que a Ana Malhoa era apresentadora de programas infantis e não um sex-symbol da música pimba.
Sou do tempo em que se guardavam os vernizes no frigorífico.
Eu sou do tempo do Caprisone. Em que as únicas boys band existentes eram os Backstreet Boys e os New Kids on the Block. Eu sou do tempo em que se dava óleo de fígado de bacalhau às crianças. Em que só havia um canal de televisão, cuja emissão era iniciada às 6 e meia da tarde. Em que éramos criados pelos avó.
Sou do tempo em que não havia ATL's, as crianças ficavam como os avós, ou como eu, em casa.
Eu sou do tempo em que as vacinas eram dadas na escola.
Em que tirávamos 1 fotografia por ano com os colegas de turma, todos os anos. Sou do tempo do Big Show Sic, do tempo em que o José Figueiras tinha um brinco na orelha e apresentava o "Muita Lôco" com uma parceira chamada Paulina, que tinha obesidade mórbida. Em que se ofereciam pulseiras de ouro com medalhinhas a dizer "amor de madrinha".
Eu sou do tempo em que os gelados se faziam em casa. Sou do tempo do "caderno diário".
Sou do tempo das bombocas.
Sou do tempo em que as pessoas que diziam "Eu ainda sou do tempo" eram nitidamente mais velhas que eu.

O regresso

Quando acabavam as férias, uma das coisas que me acompanhava era sempre uma tristeza, uma nostalgia gigante por ter que voltar ao trabalho.
As férias são maravilhosas, não temos horários, podemos dormir, passear e o facto de ter que voltar, ver as mesmas caras, ouvir as mesmas piadas e ter, no fundo, que voltar á responsabilidade, de facto entristecia-me.
Hoje em dia não sinto tanto isso. Talvez seja da maturidade, talvez seja resiliencia, mas o facto é que não me custou tanto voltar.
Olho em volta e vejo tantas pessoas que gostariam de ter um emprego para onde voltar, ter uma ocupação, ter no fundo algo que os faça sentir úteis.
As rotinas podem ser boas, o voltar ao trabalho, á escola, aos treinos. O que temos é que tirar sempre, sempre, o lado positivo de tudo!