quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Imagens com vida


Chinesices

Estes dias dei comigo a precisar de comprar umas cortinas novas para a cozinha. As minhas já estão amareladas, um amarelo que já não sai, causado pelos vapores da comida.
Mas como eu gosto tano das minhas, queria umas iguais. Sou paranóica, eu sei.
Lembro-me que na altura fui a uma feira e comprei as minhas lá. Branquinhas, bordadas e de linho.
Lembrei-me de ir a uma loja dos chineses ver... não havia, pelo contrário, não havia nada de jeito.Dei comigo a constatar algumas coisas relevantes:
Os chineses têm mais regalias relativamente a impostos que nós e por isso abriram uma loja em cada canto.
Os chineses não cumprem horários, estando abertos quase 24h por dia.
Comem e dormem dentro das lojas.
Os chineses são (quase) todos muito antipáticos e não fazem sequer um esforço para aprender a falar português.
Os chineses não vendem coisas baratas. Isso é treta. Na verdade, os preços dos chineses chegam a ser mais altos do que em outras lojas e raramente têm produtos bons. Têm algumas curiosidades que tu acabas por comprar mas chegas a casa e elas não funcionam. Aconteceu-me há dias com uma lanterna (para acampamento).
As lojas normalmente são geladas.
Estão a atender-te e a falar ao telefone em chinês muito alto, pois sabem que não percebes patavina.
A mercadoria está tão junta, e é tanta que não consegues ver nada.
São muito desconfiados. Há camaras em toda a loja, e vão atrás de ti, não vá alguem roubar uma vela.
Consta-se que raptam pessoas nas suas lojas para lhes roubar orgãos.

Posto isto: porque é que continuamos a ir aos chineses?


Das mais lindas histórias de amor....

D. Pedro nasceu em 1320 e, desde muito cedo os seus pais, El Rei D. Afonso IV e D. Beatriz, tentaram arranjar-lhe esposa. Uma das suas primeiras tentativas foi D. Branca de Castela que, com 14 anos se revelou muito doente e por isso, D. Pedro  não quis casar-se com ela.
Mais tarde, quando o príncipe tinha entre os dezanove e os vinte anos, o seu pai enviou mensageiros ao reino vizinho de Castela, pedindo a mão de Constança Manuel. O pedido foi aceite e, em 1340, organizaram-se grandes cortejos para a sua chegada a cavalo, rodeada de pagens, aias, parentes e criados. 
Nessa comitiva de boas vindas, D.Pedro viu pela primeira vez D. Ines de Castro, uma das aias de Constança, por quem se apaixonou loucamente.
Mesmo assim D.Pedro casou-se em Agosto com D. Constança de quem mais tarde teve 3 filhos.
Mesmo casado D.Pedro continuava a encontrar-se com Ines de Castro , iniciando-se um grande romance, tema de conversa dos membros da corte e do povo. Estas coscuvelhices chegaram aos ouvidos do rei e da rainha que, furiosos, mandaram fechar Inês no Convento de Santa Clara, em Coimbra.
 D. Pedro não a podia visitar, mas continuava a contactar a sua amada rondando os muros do Convento e enviando cartas. Estas eram levadas e trazidas secretamente em barquinhos de madeira através de um riacho.   
Entretanto em 1345, D. Constança Manuel (a legitima esposa) morreu ao dar à luz o 3º filho, Fernando. Deixou, assim, D. Pedro viúvo e livre para Inês. 
Mesmo contra a vontade do pai, D. Pedro retirou-a do exílio e Inês foi circulando de castelo em castelo instalando-se depois definitivamente num pavilhão de caça, na actual Quinta das Lágrimas. D Pedro a visitava regularmente e acabaram por ter quatro filhos.

Este passou a visitar e a conviver mais com a sua amada. Esta situação não agradou nada ao rei D. Afonso IV que se via no meio de dois problemas: D. Pedro tinha um herdeiro ao trono, D. Fernando, filho de Constança e três filhos bastardos de Inês. Isto fazia o rei pensar que os filhos bastardos quisessem subir ao trono e que para isso assassinariam Fernando.
O rei decidiu, então, reunir-se com os nobres senhores Diogo Lopes Pacheco, Pêro Coelho e Álvaro Gonçalves. Resolveram que a única solução para a cabar com o Romance de D. Pedro e D. Inês de Castro, era mata-la.
Em Janeiro de 1355, D. Afonso IV e os três fidalgos, aproveitaram a ausência de D. Pedro, que havia partido para uma caçada e  foram até ao pavilhão de caça, onde encontraram Inês sozinha junto a uma fonte. Esta ao perceber o que sucedia, implorou para que não a matassem, que se lembrassem dos seus filhos, chorou... As suas lágrimas e súplicas, apenas comoveram o Rei que se retirou, deixando Pêro, Diogo e Álvaro sozinhos com Inês. Os três fidalgos não tiveram dó nem piedade, degolando Inês de Castro a sangue frio. 
Segundo a lenda as lágrimas derramadas no rio Mondego pela morte de Inês teriam criado a Fonte das Lágrimas na Quinta das Lágrimas, e algumas algas avermelhadas que ali crescem seriam o seu sangue derramado. 
Quando D. Pedro soube da terrível tragédia, cheio de dor e angústia, declarou guerra ao pai. Assaltou castelos, matou todos os que passavam à sua frente... Ao fim de alguns meses, o país não aguentava mais e, após negociações e intervençao da Rainha, assinou-se a paz. Porém, depois da morte do Rei em 1357, D. Pedro subiu ao trono e a primeira ordem que deu como Rei foi mandar procurar os assassinos de Inês.
Diogo Lopes Pacheco conseguiu fugir para França, mas Pêro e Álvaro foram executados. D. Pedro mandou amarrar as vítimas, cada uma a seu poste de suplício, enquanto os cozinheiros de sua Corte preparavam um  banquete de cerimónia. O rei não poupou requintes de horror no castigo implacável. Mandou o carrasco tirar a um o coração pelas costas e a outro o coração pelo peito.
Em 1360, ele jurou que havia se casado em segredo com Inês de Castro, o que fazia dela rainha, merecedora de todas as honras.

Dois anos mais tarde, reza a lenda que D. Pedro I mandou desenterrar Inês de Castro, sentou-a no trono e, perante todo o povo português, coroou-a Rainha de Portugal e obrigou todos os nobres presentes na coroação, a beijar a mão da sua amada.

O rei Pedro I mandou construir um túmulo para Inês e outro para si. No seu tumulo mandou esculpir a  sua história em detalhes e quando ele morreu, seu corpo foi enterrado próximo da amada. Os corpos não foram colocados lado a lado, como seria mais natural, mas um de frente para o outro, para que no dia da Ressurreição pudessem se levantar olhar-se olhos nos olhos e cair nos braços um do outro.

Sobre o túmulo de D.Pedro, está escrito que os dois permanecerão juntos “até ao fim do mundo...”.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Das imagens que ficam...


Os bebés e nós

O meu relógio biológico está a começar a dar horas de novo.
Nunca quis que o meu filho fosse filho unico.Eu sou filha unica e sempre tive pena, toda a minha vida, de não saber o que é ter um irmão.
Não quero privar o meu filho disso e é coisa que não me sai da cabeça. Ele já pede e eu estou quase com 38 anos.
É certo que não é uma decisão fácil, tenho as minhas duvidas claro, mas o ver outro bebé, nosso, poder cheira-lo, abraça-lo e ver os irmãos juntos penso que supera tudo.
Na minha gravidez fui uma abençoada. Tive diabetes é certo, mas nada que não superasse. O meu filho nunca foi chorão ou mimalho de ter de adormecer ao colo, nunca foi um bebe dificil, pelo contrário. Tenho medo que um proximo seja. Tenho medo de não gostar tanto do segundo como do primeiro, tenho medo de não poder dar tudo o que ele quiser, tenho medo de ser menos mãe do que o que fui para o primeiro.
Mas medos sempre teremos.
Esperar pelo momento certo? Sei que não o há... Eu programei o meu filho até ao detalhe e ele veio no pior momento da nossa vida e transformou-se no melhor da nossa vida.
Sei que teremos noites mal dormidas, sei que teremos preocupações, mas olhando para trás tambem sei que ser mãe/pai é o melhor do mundo. Sei que vamos errar, mas tambem sei que há erros que não cometeremos de novo.
A nossa felicidade somos nós que a fazemos.
1+1=4


Das coisas que eu gosto...

– Acender uma vela cheirosa;
– O cheiro e o barulho da chuva;
– Cama lavada
– Cantar uma música que significa muito pra mim bem alto;
– O cheiro de café na casa;
– Rir com amigos;
– Desfazer o laço de um presente;
– Ver Tv na cama com Ele
– Ter flores em casa
– Fechar os olhos e imaginar que estou a realizar um sonho;
– Dormir em conchinha
– Dançar como se ninguém estivesse a ver (mesmo que esteja)
 – Raspar com o dedo a massa crua dos bolos na batedeira;
– Tomar duche bem quente
- Espreitar para dentro das casas
– Olhar pela janela de madrugada e imaginar o que está a acontecer em cada uma das janelinhas acesas;
– Vestir o pijama quando chego em casa;
– Envolver uma caneca quente com as duas mãos quando está frio;
- Ouvir um "Amo-te" dos meus 2 amores
– Passear de carro
– Cheiro de protetor solar;
– Ouvir  boas notícias
– Francesinhas
– Acordar e descobrir que ainda posso dormir mais
 – Cheiro do pão caseiro a sair do forno…
– …e comer o pão quentinho com manteiga;
– Abraços e beijos dos meus Homens

domingo, 24 de janeiro de 2016

Bom dia Domingo


Me.... lamechas.

Ando numa fase lamechas. Apetece-me chorar por tudo e por nada. Choro quando o meu marido diz que me ama, choro se ele esta triste, choro se o meu filho esta triste, choro a ver Tv, choro a falar de algo triste.
A lágrima está ali, á espreita, como que a dizer: anda lá, vê aí um velhinho a cair, ou um cãozinho a ser atropelado.
E choro.
E ouço do outro lado do sofá....: "Já estas a chorar?" "Ainda não?" "Há, mas já não falta muito."
E lá cai ela, sem dó nem piedade, borrando a maquiagem e trazendo consigo o pingo do nariz.


sábado, 23 de janeiro de 2016

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Dos dias bons....

Estava há dias a pedir uma boa notícia, ja não tinha uma há algum tempo. 
Hoje ela chegou e eu estou grata, muito grata. 

E sonhar, e sonhar...

E estamos quase de fim de semana. Geralmente nestes dias, além de ir ao futebol, dormir e ver Tv (lol) adoro perder tempo a planear, a sonhar....Adoro fazer planos.  Pensar em coisas bonitas, ver sites inspiradores.
Alguns desses planos vão ficando pelo caminho, outros no dia à dia vão crescendo e quando fecho os olhos, já os vejo, como se já se tivessem tornado reais.
Adoro a nossa casa, nao por ser perfeita, que não o é, não por ser grande, que também não o é, mas por ser o nosso ninho, o nosso refúgio.
Gostava muito de ter uma casa maior, com mais arrumaçao, mas um dia lá chegaremos. Gostava que fosse pintada toda de branco. Ter muitas e lindas Orquídeas em flor a cada canto, ter sol a entrar a cada janela.
Adoro colecionar coisas especiais que fazem a nossa história. Umas oferecidas por ti,  outras de família, recordaçoes dos nossos passeios. Tenho uma verdadeira paixão por fotografias, olho para elas e sinto o exato momento em que foram tiradas, os cheiros, os sons, o vento...
Adoro as nossas coisas, os nossos sonhos juntos, os nossos planos.

Amor é...

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Imagens com vida


Estilo de vida

Hoje inicio um ciclo novo na minha vida.
Mentalizo-me que necessito de um estilo de vida mais saudavel e estou sim a falar da alimentaçao.
Sei que como muito. De tudo. Sei que preciso emagrecer uns quilos e sei que ja não tenho 20 anos, estou quase nos 40 e reconheço que tenho que mudar os meus hábitos alimentares.
Já tentei no passado várias dietas, umas com mais sucesso que outras e vejo hoje que o que tem falhado não são as dietas, sou eu. Eu nunca mudei verdadeiramente o meu estilo de vida. A dieta é bem sucedida quando os hábitos alimentares são mudados permanentemente e não 1 ou 2 meses.
Não tenho como objectivo perder peso, o meu objectivo é a saude em geral, é sentir-me bem. O resto virá por acréscimo.

Saber rir

O saber rir deve ser a qualidade que mais admiro nas pessoas. Não falo daquelas pessoas tipo palhaços que animam tudo e todos com piadas e anedotas. Falo daquelas pessoas que sabem rir, que têm sentido de humor, daqueles que têm sempre uma risada para combater os dias maus e uma ainda mais forte para celebrar os bons.
O riso deve ser umas das marcas da nossa relação. A capacidade de rirmos juntos de tudo e de todos, de nós próprios, de rirmos no fim de um dia mau, no fim de uma discussão, no fim de um choro compulsivo.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Alergias...

Não há muitas coisas que me tenham chateado no processo de me tornar adulta – adorei o facto de me ter tornado independente, de constituir familia com o Homem que amo, de ter a minha casa,o meu filho, mas há uma coisa, que me custa muito.
Assim basicamente, é a chamada perda da inocência, é perceber o que realmente as pessoas são.
É percebermos que há pessoas à nossa volta que são muito diferentes das que pensávamos que elas eram quando nós éramos crianças e elas eram adultos. E percebemos agora melhor do que antes porque estamos mais atentos, porque sabemos "ler" melhor as pessoas. É perceber que aquela amiga de infancia afinal não era bem o que pensavas, e que o íntimo de cada um, a verdadeira essencia de cada um, o verdadeirro "eu" de cada um,anda sempre, mas sempre escondido.
Custam-me estas alergias que ganho a algumas pessoas.

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Sonoooooo

Trabalhar em frente a um PC 8 h por dia, já por si só, é maçador.
Ando-me a deitar tarde.... tenho imenso frio no trabalho e por isso tenho uma mantinha (pareço uma velhota eu sei) nas costas o que me faz ficar mais quentinha. Ora, trabalhar em frente ao PC com sono e mantinha ás costas é um Cocktail propicio para que realmente adormeças em frente ao mesmo.
É praticamente o que me está a acontecer!

Problemas da vida

Oiço todos os dias as pessoas a queixarem-se e a lamentarem-se da sua vida só porque estão com uma gripe ou resfriado. Não tenho pachorra para pessoas que fazem tempestades em copos de água, pessoas que nem sonham o que são problemas, doenças ou preocupaçoes. Não têm com que ocuparem a cabeça ou só o fazem para chamarem as atenções sobre si.
E da mesma forma que já não tenho pachorra para isso, também já não a tenho para contar os meus problemas aos outros,ou desabafar.Percebi que não vale a pena.As pessoas reagem quase sempre das mesmas maneiras. E todas essas maneiras me irritam. Ou fazem logo ali um drama exagerado, que, no final de tudo, nós - os que temos os problemas - é que temos de os estar a consolar, ao invés de ser o contrário, ou nos deitam aquele olhar de pena, que detesto, ou então ficam com aquele ar satisfeito, do género - Humm, que bom, ainda bem que não sou eu.
Depois entram naquela espiral de não ligar, não perguntar e não aparecer (assim tambem não se chateiam).
Estou cansada deste tipo de atitudes e estou cansada de servir como amiga apenas quando estou bem, alegre e sem problemas.

domingo, 10 de janeiro de 2016

Roncos??

Toda a minha vida soube que queria um marido que não ressonasse. O meu pai ressona e sempre ouvi aquele ronco no meu quarto, do outro lado da casa.
Deve ser horrível querer dormir e ter alguém a ressonar ao  lado. Pode não incomodar muita gente, mas a mim, que tenho um sono leve, qualquer barulhinho serve para que eu não pregue olho.
Quando me apaixonei só queria que ele não ressonasse.
As minhas preçes foram ouvidas e o meu amor não ressona. Ás vezes quando bebe um pouco lá vai uma noite de roncos, mas isso resolvo bem, dou-lhe uns "pontapés, ele vira para o outro lado e pára de ressonar. Resolvido.

Amor é....


Precocemente...

Eu vivi a minha adolescência sem telemóveis e sem internet. Ainda sou do tempo em que para falarem comigo, tinham de ligar para a minha casa, a minha mãe ou o meu pai atendiam, e, caso fosse um rapaz, eu teria de ser sujeita a um extenso interrogatório e demorar no máximo 5 minutos ao telefone. Já com prá aí 17 anos é que comprei o meu primeiro telemovel.
Para os adolescentes de hoje em dia, isto seria uma autêntica seca.A verdade é que olho para eles e vejo as meninas com 12 anos ja todas descascadas no Facebook. Pasmem-se que os amigos do meu filho do futebol já têm Facebook. Têm 8 anos. Repito, 8 anos!
No meu tempo (pareco uma velhinha) não tínhamos de mostrar e exibir nada a ninguém. Não tínhamos de andar a arranjar amigos à força para parecermos muito populares na internet. Não tínhamos de fazer poses estúpidas para pôr as fotos no Facebook.Não corríamos o risco de nos apaixonarmos pelo rapaz com quem falamos no messenger e que afinal nem é nada daquilo que descreve, e que até pode ser um pedófilo.
Com 8 anos não sei para que querem ter um Facebook. Tenho sobrinhas com 13 que já namoram, e é ve-las nas redes sociais aos beijos, descascadas, com um cinto a fazer de saia, maquilhadas e pior... a preferirem estar em casa na net do que em familia.
Chamam-me antiquada, mas acho cedo.

sábado, 9 de janeiro de 2016

Dia de desfazer o pinheirinho.


Atitudes

Há dias encontrei uma ex colega com quem trabalhei há pra aí 15 anos atrás. Sempre foi uma das com quem me dei melhor, trabalhava na minha sala, conversavamos muito, almoçavaos juntas... não era exactamente a minha melhor amiga, mas era uma pessoa com a qual me dava muito bem. Era uma daquelas mulheres que passavam despercebidas em todo o lado.Vestia sempre preto, cabelo sem graça cortado a direito, botins fora de moda mas bastante simpatica e com sentido de humor. Era uma pessoa amargurada pela vida que não lhe tinha sido facil até então. Parece que tinha estagnado algures ali entre o final da década de oitenta e o princípio da década de noventa.
A vida levou-nos para trabalhos diferentes, constituimos familias e nunca mais nos vimos. Ás vezes ainda mandava-mos uns beijinhos uma á outra por pessoas em comum, mas nunca mais estivemos juntas.
Ora pois que, há dias, estava eu no ginásio e vejo-a. Naturalmente abri um sorriso de orelha a orelha e qual não é o meu espanto quando ela finge que não me conhece. Olhou bem para mim e virou a cara.
Rapidamente fiz um retrocesso a pensar onde é nos tinhamos chateado. Ora.... Nunca.
Mas... Então??  Porque?? Não sei porque as pessoas têm estas atitudes, podia não querer falar ou até aturar-me, mas um Olá, tas boa?? Gostei de te reencontrar.... ??
Eu? Eu fiquei de queixo caído, ela está exactamente igual. A roupa preta, o cabelo cortado e a direito e os botins iguais aos de sempre. Não evoluiu em nada. A unica diferença que detetei é que perdeu a simpatia. Escusado será dizer que só me fez isso uma vez, pois nunca mais me viu os dentes.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Chuva e mais chuva


Mulheres aos 40

Ao que vejo as mulheres hoje em dia estão a envelhecer cada vez melhor. Os homens, depois dos trinta, salvo raras e abençoadas exceções, ficam estranhos. Ou porque ficam carecas ou porque ficam pançudos, ou porque simplesmente se desleixam. Ás vezes porque tambem vestem roupas como se tivessem quinze anos e ficam apenas ridículos. Por outro lado, as mulheres cuidam-se cada vez mais. Arranjam-se cada vez mais e melhor. Muitas mulheres de quarenta anos estão hoje mais sexys e bonitas do que nunca. Ás vezes nem é uma questão de dinheiro mas de bom gosto. Uma roupinha que sem ser cara é gira e asenta bem, um cabelo sem estar com ar estragado, as unhas arranjadinhas e uma pequena maquiagem faz sempre milagres... um risco nos olhos, um rimel, um blush e não é preciso grandes coisas mais. Conheço imensas mulheres que, sem gastarem muito dinheiro estão melhores do que nunca.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Imagens com vida


Chuva, chuvinha

Eu até gosto dos dias de chuva. É certo que gosto mais quando estou em casa e não tenho que sair. Mas a verdade é que uma pessoa sai de casa e é o caos. O cabelo fica num estado lastimável,os pés ficam encharcados e as pernas molhadas. A minha sorte é que trabalho de manhã á noite sem ter que sair do mesmo edifício o que me poupa a grandes molhas. Mas, quando olho pela janela corta-me o coraçao pensar no meu pequeno, na escola, em que para almoçar na cantina têm que passar por baixo de um telheiro, a cair de podre e ao frio. Durante os intervalos, as crianças  ficam confinadas a um espaço pequeno, onde, por muito que  as auxiliares ou os professores imponham regras, é o salve-se quem puder, é a lei da selva. Elas gritam, esperneiam, dão saltos, empurram-se, e caem (com o chão escorregadio) como que revoltadas por não poderem gastar as suas energias acumuladas em correrias e brincadeiras pelo pátio fora.

A velhice

Uma pessoa apercebe-se de que está velha quando nãoapetece sair á noite, ir a um bar, um café. Apercebe-se que quando o faz, já não tem pedal, só apetece vir para casa, enroscar-se no sofá e ver um filme.



segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Amor... és tu.

"Todos os dias é em ti que encontro o sentido da vida e a força vital que a tudo resiste. Todos os dias te abraço como se fosse ali o primeiro dia da nossa vida. Todos os dias tenho vontade de entrar no teu abraço grande e morar lá dentro para sempre.
Todos os dias conjugo o verbo ir na certeza da tua mão. Todos os dias a minha bússola é a certeza do teu amor.
Todos os dias sacudo a poeira dos meus dramas absolutos. Todos os dias a minha inspiração é aquela tua luz, aquela certeza de fio invisível que me garante que se algum dia eu ficar sem chão tu me dás a mão e cuidas de mim assim, com abraços cheios de luz, para sempre."