quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Dentro de mim

Sou de gostos simples.
Não preciso de grandes luxos, de coisas extravagantes, de sabores requintados, comida gourmet ou roupa Prada.
Sou feliz com uma chávena de chá, uma manta e os meus.Não preciso de sair de casa para me divertir. 
Não preciso de beber para me rir, não preciso estar em grupo para estar feliz.
Gosto de sol, de domingos, de dias compridos com muita luz e passeios a pé.
Sou feliz com um beijo teu, com uma pizza, um olhar cúmplice, um filme na cama, uma piada nossa. Gosto das minhas pessoas.

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

As sogras

As pessoas têm tendência para dizer mal das sogras.
Uns porque efectivamente têm mesmo razão e outros só porque é "normal" é embirrarem com elas. Acho que se criou uma ideia de que as sogras vão ser bisbilhoteiras, sempre a intrometer-se na vida do casal, criticar tudo e serem inconvenientes.
Pois eu não tenho a mínima razão de queixa. 
A minha sogra trata-me bem. Nunca me fez nem disse algo que me magoasse. Sempre que vou lá a casa, tem sempre um sorriso e uma palavra amiga e de respeito. Damo-nos bem. 
A minha sogra já tem 80 anos, vividos e sofridos, com 6 filhos e já viúva. Nunca se meteu na minha vida de casal com o seu filho. Isto é a prova que nem todas as sogras são as sogras de que todos querem fugir.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

O meu filme do fim de semana

Ás cegas - Bird box
Num mundo pós-apocalítico tenso e aterrorizante que explora a essência do medo, uma mulher, com duas crianças, decide fugir, sonhando com uma vida em segurança. Mas durante a viagem, o perigo está à espreita: basta uma decisão errada e eles morrerão. 
Cinco anos depois de a epidemia ter começado, os sobreviventes ainda se escondem em abrigos, protegidos atrás de portas trancadas e janelas tapadas.
Um filme Netflix.

Das amizades

Sou uma amiga do caraças. É verdade.
Tenho os meus defeitos, as minhas pancas,  mas estou sempre lá para elas.
Posso às vezes inventar desculpas para não ir a um café ou um jantar, porque não dá, ou porque não estou para aí virada ou não me apetece mesmo, mas nunca lhes faltei e ainda por cima sei, que já dei muito mais do que recebi.
Sinto que estou no meu direito de estar um pouco aborrecida porque uma delas esta grávida e não me contou. Fui eu que deitei o barro á parede e colou. Descobri sozinha por assim dizer. 
Porque é que eu tenho que estar para elas se elas não estão para mim? Porque é que eu tenho que acompanhar a vida dos filhos delas se elas não acompanham a do meu? Porque é que eu tenho que as convidar para minha casa se elas não me convidam para a delas?
Gosto delas sim, mas a prioridade há muito que sou eu e os meus.


sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Novo ano, nova possibilidade

Sempre que muda o ano, temos a tendencia a achar que agora é que vamos mudar, agora é que vai ser. A vida vai ser diferente. Achamos que vamos ter novas possibilidades, que novas portas vão-se abrir. Achamos que vamos mudar aqueles pequenos aspectos que sempre quisemos mudar. Que vamos emagrecer, deixar os vícios, ser mais tolerantes, mais calmos, mais pacientes, mais organizados. Que vamos ter mais filtros, que vamos agradecer mais.
A verdade é que estas vontades são boas, faz-nos bem, da-nos a impulsão de que ás vezes precisamos, mas é preciso ter foco e não deixar entrar a rotina do dia a dia.
Nunca se esqueçam de que a mudança que você quer, está na decisão que você não toma.