quarta-feira, 7 de junho de 2017

Falas contigo?

Todos os dias devíamos ter conversas a solo. Lembrar a nós mesmos quem somos, o que fomos e já não somos mais, o que devemos fazer, como devemos reagir e qual o nosso objectivo. 
Esta comunicação devia ajudar a governar a nossas vidas e afectar de uma maneira positiva  o nosso bem-estar geral. 
Quando a vida nos corre bem, o diálogo interno é positivo, andamos felizes e a mover-nos para a frente. Mas e quando as coisas não estão a correr de feição? É aqui que precisamos reavaliar as conversas internas e o que estamos a transmitir a nós mesmos. É neste ponto que precisamos mudar.
A mudança não é algo que nos separa, que nos estilhaça, que nos faz perder a noção das coisas, a mudança é algo que está ligado ao crescimento. A mudança é a direcção na qual a nossa vida se movimenta e ganha sentido.
Temos que perceber que há, de facto momentos na vida que devemos aceitar a mudança como algo natural, se aceitarmos a mudança como algo bom, libertamo-nos para a podermos abraçar sem resignação.
Depois dou comigo a pensar porque é tão difícil mudar? Mudar rotinas, gostos, pensamentos, vontades? E porque é que quando queremos mudar algo, não conseguimos? Quando prometemos a nós próprios iniciar um novo hábito mais saudável, encontramos todos os obstáculos para não o fazer?
Será falta de amor próprio?? Sim, porque se realmente gostamos de nós e sabemos que a mudança nos fará bem, devíamos mesmo fazê-la.
A verdade é que nem sempre é fácil, muitas vezes, o nosso estilo de vida e as situações do dia-a-dia vão moldando o que somos. 
Chego mesmo à conclusão que quando começar-mos a olhar de uma maneira diferente para a nossa própria vida, com verdadeiro amor próprio e vontade, poderemos então implementar as mudanças que precisamos para melhorar a nossa qualidade de vida.

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