Todos os dias devíamos ter conversas a solo. Lembrar a nós mesmos quem somos, o que fomos e já não somos mais, o que
devemos fazer, como devemos reagir e qual o nosso objectivo.
Esta comunicação devia ajudar a governar a nossas vidas e afectar de uma maneira positiva o nosso
bem-estar geral.
Quando a vida nos corre bem, o diálogo interno
é positivo, andamos felizes e a mover-nos para a frente. Mas e quando as coisas não estão a correr de feição? É aqui que precisamos reavaliar as conversas internas e o que estamos a transmitir a nós mesmos. É neste ponto que precisamos mudar.
A mudança não é algo que nos separa, que nos estilhaça, que nos faz
perder a noção das coisas, a mudança é algo que está ligado ao crescimento. A mudança é a direcção na
qual a nossa vida se movimenta e ganha sentido.
Temos que perceber que há, de facto momentos na vida que devemos aceitar a
mudança como algo natural, se aceitarmos a mudança como algo bom,
libertamo-nos para a podermos abraçar sem resignação.
Depois dou comigo a pensar porque é
tão difícil mudar? Mudar rotinas, gostos,
pensamentos, vontades? E porque é que quando queremos mudar algo, não
conseguimos? Quando prometemos a nós próprios iniciar um novo hábito
mais saudável, encontramos todos os obstáculos para não o fazer?
Será falta de amor próprio?? Sim, porque se realmente gostamos de nós e sabemos que a mudança nos fará bem, devíamos mesmo fazê-la.
A verdade é que nem sempre é fácil, muitas vezes, o nosso estilo de vida e as
situações do dia-a-dia vão moldando o que somos.
Chego mesmo à conclusão que quando começar-mos a olhar de uma maneira diferente para a nossa própria vida,
com verdadeiro amor próprio e vontade, poderemos então implementar as mudanças que precisamos para melhorar a nossa qualidade
de vida.
Sem comentários:
Enviar um comentário
E na minha opinião...