Nem sempre é fácil acreditar ou aceitar
determinadas situações que acontecem na nossa vida. É como se, de repente, o
mundo ficasse do avesso, revirasse as gavetas, trocasse todas as nossas
certezas de lugar.
O coração aperta, fica mesmo pequenino, falta o ar, a
garganta fica com um nó e só apetece chorar. Vem a angústia, a vontade de desaparecer,
de abandonar o barco de parar de remar. Nesses momentos não há frases de
incentivo, não há pensamentos positivos, não há livros de auto-ajuda, que
ajudem. A vontade é de te entregares mesmo ao desespero.
Não ter o controle de tudo coloca-nos numa posição de vulnerabilidade imensa diante
da vida e das situações. E estar vulnerável não é confortável.
É nesses momentos em que tens mais que
acreditar, acima de tudo, que as coisas vão dar certo. Não cruzar os braços, ir à luta e encarar de frente.
Li algures que a felicidade é uma luta
constante. É um trabalho que dura o ano todo. É um arriscar permanente em encontrar
aquilo que nos faz falta, é uma decisão que não fica pela metade. É uma busca
constante de uma vida normal, nem leve nem pesada demais. Uma vida do tamanho
dos nossos sonhos e da força dos nossos ombros.
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