Pois é, esta é a chamada nova moda que inundou os ginásios, os palcos, os centros paroquiais e que nos últimos
tempos tem sido a nova coqueluche.
Parece que todos
adoram, no Facebook só se vê meninas auto denominadas de "Zumbásticas", pintadas com riscas na cara como os soldados, com pulseiras e t-shirts com cores chocantes.
Tanta gente que zumba, mas que aposto que metade nunca se deu ao trabalho de saber como surgiu esta modalidade. Recuando um pouco no tempo, é engraçado percebermos
que este tipo de treino surgiu de uma forma muito inesperada, quando, no ano de
1999, o seu criador, Alberto Perez - ou Beto Perez, como é conhecido – se
esqueceu de levar as cassetes habituais para as suas aulas de aeróbica. Como
bom coreógrafo colombiano que é, teve então que recorrer à música latina que
tinha no seu carro e às suas capacidades de improvisação. E correu tão bem que ele
aproveitou esta ideia para, mais tarde, criar uma nova modalidade: a zumba, um
sucesso que passou dos Estados Unidos para o resto do mundo.
Se virmos bem, a zumba tinha tudo para se
tornar muito popular, pois fazer exercício físico com movimentos aeróbicos
coreografados e ao som de músicas latinas parece realmente muito convidativo,
até para quem detesta mexer um dedo. Para além de ser muito
divertida, tem imensos benefícios a nível corporal e mental, o que faz dela uma
aposta segura para qualquer ginásio. Pessoalmente não é coisa que me atraia. As aulas de grupo são injustas porque nem toda a gente faz as coisas ao mesmo ritmo e as zumbásticas que já praticam há anos, tem sempre a mania de minimizar e dizer que é tudo super fácil, que se aprende rápido. Por outro lado temos sempre os professores que acham que toda a gente é coordenadíssima e consegue fazer todos os coordenados de forma exemplar e há primeira.
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