Já chega de passar por cima das nossas vontades para agradar aos outros. Isso de abdicar da nossa vontade ou sentimento, em prol de outra pessoa, pode parecer lindo e bondoso na teoria, mas na verdade não é.
Devemos sempre procurar o equilibro em tudo. Devemos dar e receber na mesma proporção sempre que possível.
Quando analiso certas amizades, vejo que isso não se revela. Eu dou mais, eu tolero mais, eu relevo muito mais do que as outras pessoas por mim. Não posso permitir.
É essencial fazermos os possíveis e impossíveis para ajudar os outros, para ser amigo nas horas em que mais precisam de nós, mas acima de tudo precisamos fazer-nos felizes em primeiro lugar. E isso
não se trata de egoísmo, trata-se de termos as nossas prioridades bem definidas.
Impor-nos de maneira adequada, respeitando os limites de cada um, é uma necessidade.
Sem sacrifícios, fazendo a nossa parte, mas desde que isso não custe o nosso bem estar e felicidade.
Vamos dar amor, ter compaixão, fazer sempre o bem, mas sabendo sempre a hora certa de dizer não.
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