Nunca acreditei que fosse possível haver distinções, são todos filhos, deveriam ser todos iguais sem excepção, mas a cada dia que passa percebo que realmente a diferença existe.
Aquela velha história de que os pais amam todos os filhos iguais
não é verdade. Em primeiro lugar não conseguimos amar duas pessoas da mesma forma, pois
elas são diferentes. Por serem seres singulares, cada uma terá as suas
características próprias, a sua maneira de funcionar, a sua personalidade, podendo ser mais afectiva ou não, mais atenciosa, mais preocupada, ...
O segundo ponto que percebo é o processo de identificação, às
vezes os pais identificam-se mais com um filho do que com o outro, por
isso, os tratam de maneira diferente. Obviamente que os pais, na maioria
das vezes, não percebem isso, ficando muito incomodados, quando lhes
apontamos essa realidade. Geralmente negam e revoltam-se.
A verdade é que uma mãe ou pai tem sempre um filho favorito, sempre. A perspicácia e o amor de mãe/pai está em fazer com que isso nunca se note. Dar amor igual a todos os filhos, atenção e carinho.
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