quarta-feira, 31 de maio de 2017

Shhhhhhh - Silêncio

Há momentos na vida em que temos que parar e reconhecer as coisas que nos fazem mal. Seja o que for, se nos faz mal temos que deixar ir.
Podem ser pessoas, hábitos, pensamentos, atitudes… há vários impulsos que temos e vamos perpetuando por tanto tempo que acabam por se tornar normais para nós, automáticos e mecanizados.
Outro dia na TV vi numa entrevista uma coisa muito interessante que falava de hábitos. Sabiam que se repetirmos algo durante um certo tempo, isto torna-se um hábito, para a nossa mente ou para o nosso corpo? 21 dias é o período de tempo em que algo realmente fica enraizado no nosso subconsciente, ou seja, bastam 21 dias para formar um novo hábito.
Como deixar de colocar açúcar no café por exemplo, se o fizerem durante 21 dias seguidos, isso passa a ser um hábito.
Nesse momento acabei por dar comigo a pensar nas coisas que faço de forma mecânica, que o meu subconsciente já assimilou e nas quais não penso antes de fazer.
Curiosamente, pensei num hábito que sempre tive e que nunca fez muito sentido, até pensar nas tantas outras pessoas que fazem a mesma coisa: sentir a necessidade de mostrar que estou bem.
Porquê?
Quando estamos felizes, quando a nossa vida corre bem, quando sentimos que estamos em um lugar bom na vida, o instinto automático é muitas vezes partilhar com o Mundo. É quase como estivéssemos a gritar: “Olhem para mim, estou feliz!” Isso é o pior que podemos fazer.
Não temos que mostrar nada a ninguém muito menos a nossa felicidade.
O dizermos aos outros o que estamos a sentir e porquê apenas vai condicionar a nossa vida.
Quando nos sentimos verdadeiramente bem, aprendemos a irradiar isso sem precisar mencionar. Temos que aprender que realmente a melhor arma para a felicidade é o silencio e já o referi aqui várias vezes. Aquilo que estamos a vibrar acaba por ser recebido por pessoas na mesma frequência, as restantes..... essas nem sequer interessam.

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