Na outra noite choraste. Vieste ter comigo à cama e abraçaste-me. Doía-te um dente.
Deitei-me na cama ao teu lado e dei-te a mão.
Na tua cama ainda sentia as migalhas da última bolacha que lá comeste espalhadas pelos lençóis e magoavam-me a pele.
Respirei fundo para te poder cheirar. Cheiravas a protector solar ainda mal tirado. No silêncio ouvia a tua respiração misturada com pequenos gemidos da tua dor de dentes.
O xarope deu tréguas à tua dor e pediste-me uma historinha. Contei-te uma inventada por mim de uns esquilos que... adormeceste.
No quarto ao lado ouvia a respiração do teu pai... Abri os olhos na escuridão, sorri e agradeci.
Sou tão feliz!
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