É curioso
como agora que iniciei a ginástica o corpo dá de si.
Doem-me os músculos,
das pernas e braços e durante o treino muitas vezes dou comigo a tremer.
Alguém como
eu que já não praticava actividade física há imensos anos, é considerado um
sedentário.
Bem, numa
pessoa sedentário, o nosso cérebro habitua-se de tal maneira que tende a manter
o estado chamado de homeostase (repouso) de uma forma mais eficiente que o de um
praticante de actividade física já que em todos estes anos ele ( o cérebro ) raramente
foi submetido à uma situação de stress físico de considerável intensidade. Quando nós,
o seu (do cérebro) proprietário resolvemos cometer a “infelicidade” de iniciar
uma actividade física e começar a fazer ginástica, o pobrezinho entra em
parafuso. A ginástica transmite informações com as quais ele nunca se deparou e
como resultado ele promove um movimento desordenado a nível motor, tentando
assim, estabilizar ou até mesmo parar o movimento que tanto esta a incomodar o seu habitual repouso.
Mas não pára
por aí. Como ele (o cérebro) percebe que aquele stress não vai acabar e o
teimoso do seu dono continua com a ginástica, ele inicia um processo de
sincronização motora.
Como tudo é
novidade, à medida que chegam as informações para serem processadas de que “o
dono esta a exercitar-se e não vai parar” o cérebro vai mandando ordens para
diferentes partes do corpo para que as mesmas recrutem diferentes grupos
musculares na tentativa de tornar o movimento que está sendo executado menos
traumático.
O que
acontece com o tempo e ao não desistirmos, é que nessas tentativas o cérebro através de erros e acertos, acabará por nos proporcionar
uma melhor ordenação motora.
Ainda não estou nessa fase................
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