Há dias, numa das nossas longas conversas, o meu marido disse-me que devíamos sempre lembrar-nos de quando sonhávamos ter o que temos hoje.
Hoje quereremos sempre mais e mais, nunca estamos satisfeitos, mas na adolescência o que eu sonhava para mim era exactamente o que tenho hoje.
Sonhava ter um marido que amasse imenso e ele a mim, um filho maravilhoso, uma casa a que pudesse chamar de lar, um emprego estável, saúde e felicidade.
Hoje tenho tudo isso e muito mais. O meu marido e filho são muito, mas muito mais do que aquilo que eu alguma vez me permiti sonhar.
Sei que tive a bênção de encontrar o melhor marido do mundo e o melhor pai para o meu filho. Não é cliché, é a mais pura das verdades. Ele trabalha imenso, por vezes até demais, mas a sua prioridade somos sempre nós, eu e o filho. Renuncia de tudo para ele, em prol de nós. Vontades que tem, sítios onde quer ir, eu sei que somos sempre nos que decidimos tudo.
O Pai do meu filho ama-nos de verdade. Sabe brincar connosco, ama-nos incondicionalmente, conta as melhores histórias, e ambos (pai e filho) têm um maravilhoso sentido de humor e riem-se das mesmas coisas.
Sabe repreender e mimar. Chamar a atenção e valorizar. Motivar, incentivar, encorajar. Desempenharia papel de pai e mãe se algum dia fosse preciso.
Sei que tenho hoje muito mais do que aquilo com que alguma vez sonhei. Eles são muito mais do que eu imaginava que podiam ser. E sei que a maior dádiva que eu podia dar ao meu filho, eu dei, que foi ter este Pai.
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