No passado fim de semana, disseram-me algo que mexeu comigo. Daquelas frases que te tocam e que fazem todo o sentido.
"A forma como escolhemos acordar tem influencia ao longo do nosso dia."
Verdade. Quando acordamos em stress, atrasadas ou mal dispostas o dia todo parece que nos corre mal. É pela manhã quando acordamos que nos é dado mais um dia com novas oportunidades, recomeços, novas liberdades e novas escolhas.
É por isso que de manhãzinha tenho tentado fazer algo que me ajuda a ter um melhor acordar, mais suave e mais bem disposto. Tento pensar sempre numa coisa boa, daquelas que me dão mesmo alegria.
Um passeio em família, o meu filho ao colo do pai a rirem e a brincarem, um dia de sol quentinho...
Naquela fração de segundo, mesmo ao acordar, pensem em algo que vos faz feliz, verão que o vosso dia começará de uma forma bem melhor!!
Sempre acreditei que há pessoas que são talhadas para algo. Pessoas que nascem para fazer aquela determinada coisa e o fazem tão bem que é cativante. No fundo são pessoas que por realizarem tão bem aquilo a que se propõem , conseguem com isso transformar o mundo. Para melhor.
São aquelas pessoas que parecem ter algo de especial, um brilho, uma espécie de magia impossível de passar despercebida.
Pensando bem, eu acredito que toda a gente nasceu para algo. Pessoas que nascem para fazer determinado trabalho, para determinada profissão ou função.
Nunca pensaram ao ver alguem:"Aquela pessoa nasceu para isto!"
Nasceu para ser mãe. Nasceu para ser vendedora. Nasceu para ser mecânico.
Muitas vezes desqualificamo-nos perante os outros, achamos que somos inferiores ou que não somos capazes. A verdade é que somos todos iguais. Apenas Humanos. Não há
nada nessas pessoas que não exista em nós. A não ser, talvez, a coragem de
arriscar.
Não importa para onde decidamos ir, temos é que ir inteiros e sem medo. Em cada relação, em cada
A vida nem sempre é cor-de-rosa. Eu, tento sempre ter uma postura rosa.
Rosa claro, de paz, de amor e de serenidade. De menina, ainda que mulher!
Tento ser rosa, na vida. Tento neste espaço, acima de tudo, ser real. Podia ser um blogue só com frases lindas e coisas positivas, mas isso não seria real. Porque não é possível.
A vida também é feita de embates, de choro, de desamores, de descontentamentos, de desilusões... Temos no nosso íntimo que encontrar o equilíbrio e saber ultrapassar as coisas más, que a vida,... a vida tem muitas coisas maravilhosas!
Os dias são vividos entre dias de branco-cor-de-paz-e-de-serenidade e dias negros, dias cinza, dias rosa e dias vermelhos de amor puro.
A nossa vida não é melhor que a dos outros. Pode ser diferente. Mas é a nossa vida, com as pessoas que escolhemos . E é isso que faz de nós pessoas mais completas. Melhores: a
capacidade de ser melhor a cada dia que passa. Melhores que nós. Não
melhores que alguém.
O Livro da Selva. Mogli foi abandonado na selva ainda bebé. Incapaz de cuidar de
si próprio, o pequeno foi resgatado pela pantera negra Baguera e criado no
seio de uma alcateia. Apesar das dificuldades em ser aceite por todas as
criaturas selvagens, ele foi crescendo saudável, adquirindo os hábitos
da sua família adoptiva. Mas, quando já mais crescido, se dá conta de
que já não é bem-vindo na selva por fazer parte da espécie humana, vê-se
obrigado a partir para a terra dos homens, o lugar a que
verdadeiramente pertence. Ao seu lado seguirá a sempre protectora
Baguera e o alegre urso Balu. A viagem vai revelar muitas aventuras e dificuldades…
Com a lareira acesa e a casa quentinha, o fim de semana convida a ver mais um filme, desta vez, o Mecanico 2 em que Arthur Bishop (Jason Statham) regressa como o mecânico (assassino profissional) na sequela do Mecanico (filme de 2011). Quando as acções enganosas de uma mulher astuta e muito bonita (Jessica Alba) vão forçá-lo a voltar para a vida que ele deixou para
trás. A vida de Bishop está novamente em perigo e ele terá que completar
uma lista impossível de assassinatos dos homens mais perigosos do mundo.
A propósito de várias noticias que tenho lido e acompanhado, começo a questionar-me se ainda acredito no ser humano, no poder do amor, em
sentimentos sinceros, em acolhimento verdadeiro, em fazer o bem.
O mundo anda doente, só vejo notícias de desgraças, pedofilia, assassinatos, abandono, maus tratos a animais (apenas porque sim), as próprias pessoas andam cada vez mais stressadas e sem tempo para ninguém.
Eu ainda quero acreditar no ser humano, quero acreditar que ainda há por aí muitas pessoas boas, que amam, que cuidam e que são verdadeiras.
Custa-me mesmo entender como alguém consegue fazer certas coisas. Vejo noticias de filhos que abandonam literalmente os pais em lares sem condições, em hospitais, vejo noticias de crianças abandonadas ou abusadas, vejo gente que tortura animais, mas que gente é esta?
Tento muitas vezes tentar entender este mundo e não consigo, desisto até. Limito-me a ser como sou, dentro do que aprendi, a crer em sentimentos sinceros, em acolhimento
verdadeiro, na bondade dos actos. Sei que ainda existe quem ama sem medo, quem se
entrega sem censura, quem acolhe o diferente, quem faz e é do bem.
Quando eu tinha aí 7 ou 8 anos, a coisa que mais adorava eram os sábados de manhã.
Ao contrário de hoje, não queria dormir, acordava cedíssimo para ir para a sala ver os desenhos animados. Enrolava-me num cobertor e ali ficava horas a fio!
Um dos meus preferidos na altura eram "O meu pequeno pónei"!
Era uma série que contava a história de três crianças e seus pequenos amigos póneis , que viviam num lugar mágico conhecido como o Vale dos Sonhos.
Os episódios
geralmente giravam em torno de aventuras e falava em temas como a amizade. Eram episódios lindos, cheios de magia, os póneis eram coloridos, voavam, dançavam...
Surgiram entretanto os bonecos que comprávamos para fazer colecção. Eu cheguei a ter vários!
Quem se lembra??
... para a época mais mágica e bonita do ano.
O Natal para mim é tudo de bom, é amizade, é alegria, é carinho, é luzes e amor! Lembro-me bem dos meus Natais em criança. Quando ia á familia do meu pai, éramos imensos, primos e tios a comer á vez, primos que se vestiam de Pai Natal, a magia das prendas, as bonecas. Cantávamos temas natalícios, e comia-se á meia noite um bom arroz de carne. Passávamos horas a abrir presentes! Ainda hoje é assim.
Quando ia ao lado da minha mãe (enquanto o meu querido avô era vivo) era diferente. Já são memórias bem mais longínquas, éramos menos, lembro-me bem das filhoses da minha avó e do nosso cão num cestinho deitado por baixo do fogão a lenha. O meu avô tinha sempre convidados para a ceia de Natal, mesmo antes de eu nascer a minha mãe conta que ele convidava os pobres da zona para irem lá cear.
Sempre adorei o Natal, vivo-o com a intensidade de uma criança, faço o pinheiro, acendo as luzes, ponho lacinhos e desenhos nas portas! Tento transmitir toda essa magia ao meu filho. Vamos ver a iluminação, os pinheiros e comprar presentes!
Hoje os Natais são diferentes, são diferentes porque sou adulta, não espero as prendas, não espero o Pai Natal mas ver a alegria do meu filho, e poder partilhar isso com ele é impagável.
Hoje em dia, vou um Natal a cada lado da família, ao meu e ao do meu marido e gosto de ir aos 2, o importante é estarmos juntos, os 3, a rasgar papeis dos presentes e a comer rabanadas!
"Gosto de gostar de ti.
Adoro amar-te tanto. Adoro amar-te assim.
Quando me dou, gosto de me dar por inteiro. Quando gosto, não me sei dar só um pouco. Quando gosto não consigo deixar um pouco de mim comigo.
Não gosto com cautelas. Não amo com precaução. E não adoro só uma metade tua.
Não gosto só de uma selecção de primeira escolha de ti. Não amo só as qualidades. Não convivo só com os lados felizes.
Não gosto só do bonito de ti.
E quando me gostas como eu te gosto, quando me entendes como eu te entendo, quando me olhas como eu te olho, quando me sentes como eu te sinto..., gosto de nós, e amo gostar de nós.
Tanto. Sempre. "
Ontem, na minha caminhada habitual de terça feira, reparei com alegria que já estão a colocar a iluminação de Natal na cidade!
Adoro, adoro, adoro! Milhões de luzes e luzinhas a brilhar em árvores, postes, igrejas e montras.
Podia viver todo o ano assim!
Depois de milhares de pedidos do meu mais que tudo pequeno, que se queixa sempre que nunca vamos, estabelecemos que à quarta feira passaria a ser o dia de irmos jantar ao MacDonald's.
Temo enjoar.
Ou não!
Isto das festinhas de aniversário no inicio da semana, ou mesmo a meio vá, não é tarefa fácil.
É verdade que vamos, divertimo-nos, conversamos um pouco, mas as crianças deitam-se quase á meia noite, e nós a julgar pelo que ainda temos que fazer, deitamo-nos ainda mais tarde.
As pessoas só deviam fazer anos á sexta feira ou fins de semana.
Fica a dica.
Uma das minhas grandes dificuldades é lidar
com as segundas-feiras. Não é fácil, há sempre sono, há sempre depressão por ver uma semana tão longa a iniciar.
O problema é que normalmente uma
má segunda-feira pode levar a uma péssima terça-feira, e a uma quarta-feira insuportável, só começando a melhorar lá para quinta feira á tardinha com a visão próxima do fim de semana. É por isso que eu luto contra uma má segunda feira quase todas as semanas.
Há dias li um artigo que nos ajudava e dava dicas para iniciar bem a semana. É claro que levantar cedo para começar mais uma semana cheia de rotinas e
trabalho e gente complicada, é muito difícil, mas há formas que nos podem ajudar a tentar, repito, tentar mudar a nossa disposição!
Então vejamos:
1. "Começar a semana em um clima descontraído com um bom pequeno almoço, um
banho refrescante, talvez até uma ida ao ginásio ou uma caminhada. É
importante que dê ao seu corpo e mente uma hipótese para se adaptar à
mudança de ritmo. Se começar a semana com pressa, com certeza irá
ficar em stress já para metade da mesma."
Ora quem escreveu isto, com certeza não tem filhos, porque pô-los a pé, vesti-los, preparar o lanche para o dia e dar-lhes o pequeno almoço não é com certeza a tarefa mais calma para se começar a segunda feira. Para o banho, o ginásio ou a caminhada então teria que me levantar aí pelas 6h da manhã tendo sono o resto da semana.
2. "Fazer algo divertido. Saber que á noite teremos algo divertido para fazer, faz com que o
dia mais duro da semana seja um pouco mais fácil de se lidar. Não
precisa ser algo grandioso, pode ser uma ida ao cinema, comer uma pizza, uma aula de yoga ou tomar uma bedida com os amigos depois do trabalho já
basta. " Aqui temos o problema numero dois, porque para ir ao cinema ou sair com os amigos á noite de uma segunda feira, teríamos que levar os filhos e ignorar os seus trabalhos de casa, o jantar, os banhos, a preparação das roupas para o dia seguinte, deita-los tardíssimo e voltar ao problema numero 1, o sono, no dia seguinte.
3. "Embora possa parecer superficial, já está cientificamente comprovado que vestir bem melhora o nosso humor e disposição. Quando estiver
na frente do armário na manhã de Segunda-feira, faça um favor e escolha
algo que a faz sentir-se muito bem. Saia de casa a parecer uma artista
famoso e o seu estado de espírito será fantástico!"
Concordo, quando temos um farrapinho que nos fica mesmo bem o nosso humor muda. É preciso é que
Baseado numa história verídica, o filme mostra um grupo de
jornalistas do jornal Boston Globe que reúne milhares de documentos capazes de provar
diversos casos de abuso sexual de crianças, causados por padres católicos. Ao investigarem a fundo, dão-se conta que são décadas de encobrimento que
envolve os mais altos níveis das instituições da cidade de Boston, seja a
nível religioso ou mesmo político. Decididos a mostrar a verdade e a
levar os responsáveis a tribunal, a equipa de jornalistas empenha-se em
encontrar provas irrefutáveis. Para isso, entrevista vítimas, procura
dados de arquivo e contrapõe testemunhos ao mesmo tempo que se vê
obrigada a fazer frente ao sigilo da instituição eclesiástica. Este caso
de pedofilia, que chegou às primeiras páginas dos jornais de todo o
Mundo, abalou profundamente a Igreja Católica. Desde então, vários casos
similares foram tornados públicos, muitas vítimas contaram as suas
histórias e muitos padres foram condenados. Com esta investigação, o
jornal “Boston Globe” venceu o Prémio Pulitzer por serviço público.
Quanto ao segundo filme, já o tinha visto há muitos anos. Voltei a ver e adorei.
Tambem verídico, passa-se nos anos 60. O filme fala sobre a ascensão de Jim Morrison (Val Kilmer), vocalista da banda de
rock The Doors. Com o sucesso e o uso indiscriminado de drogas e alcool,
Morrison relaciona-se com Pamela Courson (Meg Ryan) o seu grande amor e com a jornalista
Patricia Kennealy (Kathleen Quinlan), uma mulher mais velha.
A loucura e os excessos de uma banda que marcou e mudou gerações.
Quantas vezes disse eu "talvez" quando queria dizer não?
Já chega
de passar por cima das nossas vontades para agradar aos
outros. Isso de abdicar da nossa vontade ou sentimento, em prol de outra pessoa, pode parecer lindo e bondoso na teoria, mas na verdade não é.
Devemos sempre procurar o equilibro em tudo. Devemos dar e receber na mesma proporção sempre que possível.
Quando analiso certas amizades, vejo que isso não se revela. Eu dou mais, eu tolero mais, eu relevo muito mais do que as outras pessoas por mim. Não posso permitir.
É
essencial fazermos os possíveis e impossíveis para ajudar os
outros, para ser amigo nas horas em que mais precisam de nós, mas
acima de tudo precisamos fazer-nos felizes em primeiro lugar. E isso
Quando o meu filho começou na natação, eu não conseguia ver. Falta-me o ar, achava sempre que ele se ia atrapalhar, beber pirolitos e quem sabe ate ficar num estado de quase afogamento.
Talvez porque eu própria não saiba nadar, ficava assim, neste pânico.
Hoje em dia já não fico tanto, já consigo vê-lo, percebo que ele adquiriu a capacidade de gerir a respiração. Mais que a técnica, gerir bem a respiração é o mais importante, podemos saber nadar muito, ter força e vontade, mas se não conseguimos gerir o fôlego, tudo
corre mal: o ar começa a faltar, a coordenação dos braços vai-se, e as
forças apagam-se e atrapalham-se. É como na corrida. Muitas vezes sinto que consigo correr mais do que o que faço, mas não tenho fôlego.
É curioso como se passa o mesmo na vida, se vamos devagar demais, respirando calmamente e na Paz,
Hoje há greve da função publica. E mais uma vez o meu filho não tem escola.
Não é que ele se queixe, pelo contrário, ele e os amigos desataram aos saltos de felicidade. Eu própria me lembro, de quando andava a estudar, já mais velha do que ele, e chegava àescola e por algum motivo não havia aulas. Era a loucura total, íamos passear, ver montras, íamos comprar guloseimas e muitas vezes apanhava o autocarro mais cedo para casa.
Eram tempos diferentes também, hoje não é assim, os miúdos não saem da escola sozinhos, e ainda bem! Hoje estão sempre ocupados por um qualquer ATL ou ficam mesmo com os avós. Mas a alegria de não ter aulas por um dia, essa, é igual, quer seja hoje, ou há 30 anos.
Foi uma das novelas mais marcantes no Brasil e também aqui em Portugal. Quem não lembra da viúva Porcina, do Sinhôzinho Malta e do Zé das Medalhas??
Eu lembro e adorei! Fiquei na memoria com musicas e imagens desta magnifica telenovela. A boa noticia é que vai repetir, está de regresso marcado á TV já no próximo dia 28, às 17 horas,
no canal Globo.
Fica aqui uma das suas grandes musicas!
Quando acordo de manhã, a casa está quentinha. Abro as persianas e vejo aquele sol á espera , o sol de inverno que aos poucos e ao longo da manhã irá aquecer mais e mais.
Abro a porta da rua e fecho os olhos.
Sinto o vento frio na cara, deixo que o orvalho da manhã me molhe os cabelos, que o frio me gele as mãos, e que o sol brilhante aqueça os meus lábios.
Cumprimento o vizinho que já trás o pão, outra vizinha, enrolada num xaile passeia a sua cadela, uma mãe discute com o filho porque já vão atrasados.
A brisa da manhã, o escorrer do orvalho na relva e nas flores, é mais uma manhã que começa e eu fico tão feliz por nascer um novo dia!
O maior desafio da minha vida é sem duvida ser mãe. É o mais maravilhoso também.
Penso que o mais difícil de ser mãe é o medo que passamos a ter, das doenças, dos acidentes, dos raptos, medo que se tornem em más pessoas, que sejam desinteressadas, que
não queiram saber da escola, que sofram de bullying, que
sejam os vândalos da turma, coisas que no fundo e por melhor educação que demos, não conseguimos controlar nunca.
Não há uma fórmula que a gente aprenda para os educar correctamente, se a houvesse, todos daríamos a melhor educação aos nossos filhos e não haveria meninos maus, nem desinteressados e nada disso. Só haveria gente maravilhosa, amigos dos seus amigos, não haveria mal-educados nem rufias. Não existe essa fórmula e por isso mesmo, cada um de nós tem que fazer o que sabe e o melhor que pode. Apesar de tudo isso e de lhes transmitirmos os melhores valores, há sempre outros factores que irão influenciar também a vida dos nossos filhos, como a sorte ou como encontrar boas pessoas nos seus caminhos.
Quando olho para mim enquanto mãe vejo muitas coisas boas, sei reconhecer que me acho uma boa mãe.
Acho mesmo. Mimo o meu filho, sou dura quando é preciso e sei respeitar o seu espaço. Também tenho defeitos, há muitas coisas que eu sei que deveria
fazer e não faço, como partilhar mais coisas
Já conheço esta historia há algum tempo, mas nunca a esqueci. Aliás para mim tornou-se quase como um hino ao amor. Um amor tão longo, tão lindo, um amor tão verdadeiro. Uma vida juntos, na saúde na doença, nas alegrias, nas tristezas, nos filhos, nos netos....
Fred tem 96 anos. Viveu casado com o amor da sua vida, Lorraine, durante 75 anos, que morreu em abril de 2013 com 91 anos.
Lorraine era empregada de mesa e cinco anos mais nova que Fred. Os dois conheceram-se em 1938 e foi amor a primeira vista. Casaram dois anos
depois e tiveram três filhos.
Com a morte da sua mulher, triste e com saudades, Fred escreveu a letra para uma musica a que chamou de Sweet Lorraine. Um dia, um estúdio nos Estados Unidos fez um concurso musical. Para participar,
bastava gravar a música no YouTube e enviar o link para o estúdio.
Fred quis participar, mas como não sabia fazer isso, enviou a letra com uma carta escrita á mão a dizer que não queria
cantar a canção para não assustar as pessoas com sua voz.
A letra da musica fala na vida, em como ela não volta atrás e em como ele gostaria de reviver todos os momentos que passaram juntos, novamente.
O produtor Jacob, emocionou-se com a história, ouviu a música e deu tratamento profissional à gravação criando uma musica para aquela letra.
Sweet Lorraine fala sobre o sofrimento de Fred ao ficar viúvo e como ele gostaria de viver tudo de novo ao lado da amada.
O hit chegou a ser a sexta música mais vendida dos Estados Unidos e
ficou entre as dez mais tocadas nas rádios do país norte-americano. Chegou a ficar entre
as dez mais vendidas na iTunes Store dos EUA . A faixa também entrou no ranking de "Digital rock songs" da
revista "Billboard".
O estúdio Green Shoes, que organizou a competição, decidiu ajudar Fred a
finalizar a composição, e fez a gravação com músicos profissionais.
Um documentário lançado pelo estúdio da música mostra a história da
composição e a canção. No vídeo, Fred chora ao ouvir a música pela
primeira vez.
Vejo e revejo o video, ouço a musica vezes sem conta. Talvez pela sinceridade das palavras de Fred, e a lucidez com que ele expõe seu amor
é tanta que eu fico mesmo sem palavras para tentar descrever algo que ele
fez tão bem.
Sorte de quem ama assim, durante 75 longos anos!
Já quando eu era pequena adorava ir para a cama dos meus pais, até para a cama dos meus avós eu ia e adorava! Não sei explicar, é como se a cama dos pais tenha um poder estranho, o poder de acalmar, curar e mimar. É como se fosse mais quente, mais calorosa e mais aconchegante.
O meu filho é igual, adora ter o pai em casa, mas quando ele chega mais tarde por estar a trabalhar, o pequeno lá foge para a minha beira para adormecer na nossa cama. A cama dos pais é mágica e ele consegue relaxar ao ponto de adormecer em 3 minutos apenas com o seu pequeno corpo junto ao meu e umas sapatadinhas macias no rabinho. Na cama dos pais, a paz é absoluta. Não há medos ou inquietudes, não há pesadelos nem choros, não há tosse nem espirros.
Não sei se é o cheiro dos pais impregnados nos lençóis, não sei se é quando se sentem mais próximos de nós. Não sei.
De manhã fingimos que nos importamos.... "Então foste para a nossa cama?". Ele sorri com o seu sorriso malandro, contente. Mal ele sabe que a Paz que ele encontra é a mesma que nós encontramos, é
... e sendo filha única, não tendo portanto com quem brincar ou conversar, passava a maior parte das minhas férias em casa em frente à televisão.
A televisão fazia-me sonhar, transportava-me para aqueles sítios, fazia-me desejar ser como os personagens daquelas séries ou filmes. Passava horas a ver Tv sem cansar, transportava-me para aquelas escolas, tinha aqueles amigos, vivia aqueles dramas.
Havia vários programas que me apaixonavam, irei falar deles aqui de vez em quando.
Uma das séries de culto que eu seguia e que me fazia sonhar e delirar com aquelas roupas, histórias e enredos era a Beverly Hills, 90210.
A história começa quando os irmãos gémeos Brandon e Brenda se mudam com os pais, Jim e Cindy, para Beverly Hills, onde passam a fazer parte de um grupo de adolescentes que vivia nessa comunidade elitista e rica e onde frequentavam o liceu fictício, West Beverly High School.
A série abordava temáticas como as drogas, a gravidez na adolescência e o suicídio.
Ontem apesar de estar um dia lindo, com um sol convidativo, passamos o dia em casa. Daqueles dias de cama, sofá e cozinha. Pijama todo o dia, entre abraços e beijinhos. Tenho a minha casa como o nosso ninho, o repouso, o casulo amigo e reconfortante onde
estão os amores da nossa vida. Para mim é como um santuário, é o nosso refúgio. É onde está o sossego, a nossa identidade, a calma e a segurança para o nosso coração. Cada fotografia na parede, cada risco, cada planta, cada móvel, cada peça, são lembranças, da nossa vida e da nossa história.
É encontrar a Paz a que temos direito, é entrar no espaço que nos é tanto familiar, que tem a nossa energia e o nosso cheiro. É onde encontramos o equilíbrio quando a confusão do mundo fica lá fora.
A minha casa é mesmo, o meu local preferido!
Hoje a Sic lança uma nova telenovela. A Lei do Amor.
Novela da Rede Globo actualmente esta a ser exibida no Brasil no grande horário das 21h. Com Claudia Abreu, Jose Mayer, Claudia Raia, Reynaldo Gianecchini e Regina Duarte.
Na Sic surgirá por volta das 23h e veremos se nos prende ao grande écran como outras novelas de tempos passados.
Mais um filme da saga Rocky, hoje foi o Rocky Balboa.
Rocky, já aposentado há muito tempo, trabalha no seu restaurante em
Filadélfia. Todos os dias vive com a amargura de ter perdido a sua amada mulher, Adrian. Com saudades de
seus dias de glória, ele pretende voltar ao ringue e aceita o desafio
de lutar contra o actual campeão mundial dos pesos pesados, Mason Dixon.
Mais do que um filme, uma história de vida, um reencontro com o passado e o virar a página.
O tempo não perdoa, quando estamos bem, lá aparece um problema para a gente não achar que a vida é perfeita.
É preciso ter a resiliência, de sempre falo, que nos ajudará a aceitar e enfrentar. Mais que isso também é preciso ter esperança.
Aparecem-nos momentos que achamos que não vamos aguentar, parece que fomos
sorteados pela vida só para estarmos mal. A verdade é que não podemos parar perante a
pedra no meio do caminho, é preciso ultrapassá-la, dar-lhe um chuto, mesmo a saber que outras pedras aparecerão durante a caminhada.
É tolice nossa acreditarmos que encontraremos caminhos mais fáceis, sem pedras
ou que elas vão desaparecer, porque isso não vai acontecer. Temos que continuar, mesmo com todas as dificuldades, acreditando no futuro apesar
das circunstâncias adversas.
Respirar, continuar a caminhar, e enfrentar um dia de cada vez.
Ás vezes acho que nunca conseguirei entender o porquê de todas as coisas, de todos os percalços e
Sempre que penso nos Natais da minha infância vem-me á memória as prendas com que eu andava o ano todo a sonhar. Uma delas era uma agenda que ali a partir de Novembro assombrava as nossas televisões, a toda a hora (especialmente naqueles
horários dos desenhos animados) e a todo o momento. O anuncio fantástico que começava com
a musica que ficava no ouvido : "Pró Natal, de presente, eu quero que seja: a minha agenda, a minha
agenda!".
Esta agenda era um autêntico canivete suíço para as crianças. O
anúncio sabia convencer as crianças na altura, que a colocavam, como eu, no topo
dos presentes da carta ao Pai Natal.
Aquelas que realmente as
recebiam no Natal ficavam com um sorriso de orelha a orelha. Felizes da vida. As que
pediam a agenda mas às quais o Pai Natal se fingia de esquecido ficavam tristíssimas. Sinceramente acho que os
filhos dos anos 80 se dividem em dois grupos: o grupo dos que receberam a agenda, e o grupo dos que ficavam a ver os outros com a agenda na
mão. Eu fiz parte do grupo das que recebeu. Só a recebi num único ano e lembro-me perfeitamente como era, tal acontecimento me marcou. Era azul, linda, dentro tinha uma imensidão de notas de moda, era colorida, funcionava quase como um diário, tinha receitas, dicas, sugestões, anedotas, basicamente era um mundo encantado!
Faz agora 28 anos...
Estamos no dia de S. Martinho e normalmente reza a tradição que se comam castanhas. Já dizia a minha avó que quem não as comesse ficava pingão (seja lá o que isso significa)! Eu cá faço a minha parte (não vá ficar pingona) e compro umas castanhas e asso-as no forno para a sobremesa. O ano passado e porque tive que ajudar o meu filho num trabalho para a escola fiquei finalmente a perceber o verdadeiro significado do chamado Verão de S. Martinho, que sempre todos os anos se verifica neste dia.
Começando pela história de São
Martinho, reza a lenda que, num dia tempestuoso ia São Martinho que era um
soldado romano, montado no seu cavalo, quando viu um mendigo quase nu, tremendo
de frio, que lhe estendia a mão suplicante... Martinho não hesitou: parou o
cavalo, poisou a sua mão carinhosamente na do pobre e, em seguida, com a espada
cortou ao meio a sua capa de militar, dando metade dela ao mendigo. Apesar de mal
agasalhado e sob uma chuva intensa, preparava-se para continuar o seu caminho, quando subitamente, a tempestade desfez-se, o céu ficou
límpido e sol inundou a terra de luz e calor. Diz-se que Deus, para
que não se apagasse da memória dos homens o acto de bondade praticado pelo
Santo, todos os anos, nessa mesma época, cessa por alguns dias o tempo frio aparece um solinho maravilhoso e soalheiro! Aproveitem e comam castanhas, não fiquem pingões.
Há dias em conversa com uma colega, ela disse-me que deixava muitas vezes o seu filho de apenas 7 anos, sozinho em casa.
Não, não é para ir trabalhar, é para ela poder ir ás compras ou visitar a mãe.
Fiquei indignada. O meu filho tem 8 anos e eu não o vejo a ficar em casa sozinho. Uma criança com esta idade não teria maturidade para saber o que fazer se algo acontecesse como um incêndio,uma fuga de gás ou alguém persuasivo que lhe batesse á porta.
Penso que as pessoas não reflectem bem. Quando saímos de casa não sabemos o que nos pode acontecer, não é pensar o pior mas sim precaver.
E se ela sai de casa, deixa o rapaz sozinho e lhe acontece algo que ela não possa voltar? Terá o menino
Já tenho dito aqui que ando a caminhar. Faço pequenas caminhadas de 5 km e aos poucos vou notando a minha evolução.
Nunca fui uma pessoa que fizesse grande desporto, nunca fui adepta. Das poucas vezes que andei uns tempos a fazer desporto, foi num ginasio e porque tinha um grupo de pessoas fabuloso e aquilo era uma alegria.
Agora tento fazer alguma coisa, porque tenho 38 anos e porque preciso sair do sedentarismo a que me acomodei. Começei pelas caminhadas e pequeninas corridas. Admito que não corria 2 minutos seguidos. Sorrisos á parte a verdade é mesmo essa. Não aguentava nada!
Agora olho para o relógio e já me vejo a correr 6 min. O que para alguns é uma piada, para mim é mesmo uma vitória.
Adoro séries de médicos. Desde jovem que via o E.R. (Serviço de
Urgência) e era capaz de ficar horas a ver episódios seguidos. Já vi o House que achava imensa piada á sua personalidade tão sarcástica, já vi a primeira temporada do Code Black (que é fabuloso) onde havia sangue, vomitados e tudo a que um serviço de urgência tem direito, já vi o Chicago Med e hoje em dia vejo ainda a A
Anatomia de Grey que sigo desde o primeiríssimo episódio.
Fiquei muito alegre quando estes dias a fazer zapping vi que já estreou a segunda temporada do Chigago Med.
Muito ao estilo da Anatomia de Grey, oscila entre o drama e a telenovela. Muito bom!
A ver na Tv Series.
Normalmente a segunda feira já é difícil por natureza. Porque dormimos pouco no fim de semana, ou porque dormimos mal, ou mesmo porque o próximo fim de semana ainda vem tão longe.
Mas há segundas feiras particularmente difíceis.
De manhã o carro mal pega, está frio, não arranca. Depois de o conseguirmos por a trabalhar, chegamos ao destino e o espaço que é o "nosso" estacionamento há anos, está ocupado! Portanto, não temos estacionamento.
No trabalho só queremos estar sentados no nosso canto a fazer o nosso trabalho e parece que todos tiram o dia para nos aborrecer. É um daqueles dias que em que pensamos :"Bem, já que tenho que
The Longest Ride (Uma vida ao teu lado) acompanha o romance de dois casais de
gerações diferentes. A história gira em torno de um homem de 90 anos com
a saúde debilitada e sozinho no mundo, Ira Levinson que
sofre um acidente de carro.
A bela e jovem estudante Sophia, uma especialista em história da arte conhece o jovem peão de rodeio Luke e logo se apaixonam perdidamente. Mas as suas vidas são tão diferentes que uma vida junta se torna um sonho quase impossível. De forma inesperada, o caminho do casal cruza-se com a do idoso que os reconhece no seu antigo relacionamento amoroso e mudará as suas vidas para sempre.
Sei hoje que o passado deve ficar onde está, lá atrás. Sempre fui muito saudosista das coisas boas, sempre adorei ficar a remoer o que já passou e a lamentar o que aconteceu.
Se eu pudesse
voltar atrás, voltaria a muitos momentos. Voltaria a estar com os meus avós nas férias grandes e a ir de mão dada com o meu avô que eu tanto adorava. Voltaria ao dia do meu casamento, ao dia em nasceu o meu filho...
Mas a vida não é assim, tudo tem o seu momento para acontecer e o agora é o nosso melhor momento.
Sobre o nosso passado, temos que o visitar de vez em quando, reviver as coisas boas com aquele
E quando.... a meio de uma tarde de trabalho o nosso marido nos envia.... isto:
"Consigo. Consigo dizer que te amo sem te dizer uma única palavra. Consigo demonstrar-to de todas as formas. Consegues ter as tuas certezas. Sabes que te amo só pelo olhar. Sabes que te amo pela forma como o meu sorriso se te mostra. Sabes que te amo por gestos que vês. Sabes que te amo quando te
Quando era adolescente, lembro-me de pensar se algum dia iria casar, ter filhos. Queria que fosse assim, nesta ordem de ideias.
Apaixonei-me, casei e tive um filho. Exactamente como sempre quis e sonhei.
Quando engravidei tinha muitas duvidas, se seria boa mãe, se saberia dar educação ao meu filho, se seria capaz de me responsabilizar por ele. Até que ele nasceu e as duvidas foram-se dissipando, ficando cada vez mais pequenas até quase deixarem de estar presentes no nosso dia a dia.
Não somos os melhores pais do mundo, mas fazemos o que podemos e damos a educação em que acreditamos.
Ter um filho é o acontecimento de maior realização na vida de alguém.
Seja o pai ou a mãe.
Sentir que um ser nasce a partir de nós, que fomos nos que o geramos, que será cuidado por nós, que
irá crescer sempre ao nosso lado, ter personalidade, opinião, atitude, princípios,
forma de estar, que no fundo será sempre um espelho de nós. Um espelho do que lhe transmitimos, mas muito mais um
Se pudesse escolher um talento para ter, escolheria, sem sombra de dúvida, saber dançar bem.
Para alguém que gosta de se divertir, de se libertar, a dança é o ideal.
Não queria ser bailarina, muito menos fazer disso vida, mas adorava ser daquelas pessoas que encantam com o seu movimento ao dançar.
As pessoas que sabem dançar, fazem-no de uma forma tão natural, tão espontânea que me encanta. Elas nem sabem como o fazem, não têm um método, uma coreografia certa ou
técnica, simplesmente sai-lhes o movimento.
Adoro quando saio á
noite e vejo alguém dançar bem, mexer-se bem, com ritmo, com
sensualidade e com um sorriso nos lábios enquanto dançam. Nota-se que
estão a divertir-se, que estão soltas e á vontade.
A verdade é que ninguém pode duvidar que quem dança é mais feliz! Até já li um estudo que diz que os benefícios da dança
vão muito além dos exercícios físicos e da perda de peso. A dança é aliada da boa disposição e da alegria.
No inverno de 1820, o barco baleeiro de nome Essex
foi atacado por algo em que ninguém podia acreditar: uma baleia de
imenso tamanho e determinação, e um sentido de vingança quase humano. O
desastre marítimo que ocorreu na vida real inspiraria o autor Melville a
escrever o livro Moby-Dick. Entretanto, o famoso livro contou apenas
metade da história. "No Coração do Mar" revela as terríveis
consequências do encontro, à medida que a tripulação sobrevivente do
barco é levada aos seus limites e forçada a fazer o impensável para
permanecer viva. Enfrentando tempestades, fome, pânico e desespero, os
homens serão levados a questionar suas crenças mais profundas, do valor
de suas vidas à moralidade de sua actividade, enquanto seu Capitão busca
orientação no mar aberto e seu Imediato ainda tenta derrotar a grande
baleia.
