Ás vezes acordava de manhã, e pensava que bom que seria se pudesse ficar em casa, a ganhar o meu ordenado e sem fazer nada. Só uns tempos a curtir a casa e a família. Era uma utopia da minha cabeça.
O que nunca pensei é que realmente iria entrar nesta situação em que acabamos todos por entrar forçadamente.
Várias noticias iam surgindo la longe, na China, muitas
informações, vídeos e discussões técnico-científicas e dramas, mas longe de pensarmos que chegaria aqui, ao nosso pequeno Portugal e ainda por cima da maneira avassaladora e repentina que chegou. De repente o mundo viu-se diante de uma situação nunca antes imaginada: o isolamento, a quarentena, o trabalho em casa, a escola em casa.
Nunca ninguém imaginou ter que ficar fechado em casa, alguns a trabalhar, outros sem emprego sem recursos, a auxiliar nas aulas dos filhos.
O certo é que vivemos a era do medo. Medo de adoecer; medo de perder os recursos financeiros e claro, o medo de morrer.
Pessoalmente o que me assustou, alem do medo de adoecer, eu e os meus, foi o perder o controle.
De repente vimo-nos sem qualquer controle da nossa vida. A nossa rotina transformada, a ausência de pessoas queridas, a perda da nossa autonomia e liberdade. As cidades vazias, as lojas e restaurantes fechados, o receio da escassez da comida. A tristeza disto tudo.
A minha quarentena correu bem, acima de tudo valorizo a partilha de momentos familiares que não tínhamos há muito por falta de tempo. Agora tempo era o que mais havia e nós aproveitamos. Não fossem as preocupações financeiras e estávamos muito bem.
Depois do pânico inicial, veio a adaptação. Tivemos que adaptar todas novas rotinas, trabalhar em casa (no meu caso) , aulas em casa, vídeo-chamadas com amigos, telefonemas aos pais. Gerir as contas mês a mês, há espera sempre de um dia melhor.
Muitos negócios fecharam ou vão fechar, outros reinventaram-se, outros ainda estão na incerteza. A verdade é que cada um sofre as suas dores, os seus prejuízos.
Não, não vai ficar tudo bem. Muita gente perdeu familiares, amigos, perdeu o emprego, o casamento.
Não, não vai ficar tudo bem, mas vamos todos lutar para que cheguem dias melhores.
segunda-feira, 15 de junho de 2020
quinta-feira, 12 de março de 2020
quarta-feira, 4 de março de 2020
Ben is Back
O Ben é um jovem toxicodepente que se encontra numa clínica em
reabilitação e que vem passar a noite de Natal a casa.
Holy (Júlia Roberts), é a mãe e recebe-o com todo o seu amor, amor esse que se virmos bem, tem um pouco de culpa, de sensação de fracasso e ao mesmo tempo de compreensão.
Vi este filme recentemente. Passou nos TV Cine e é um filme duro. Um filme que nos faz ter receio, que nos faz pensar e que nos faz pensar em casos que conhecemos que ouvimos ou que vivemos.
trata o desespero de uma mãe em fazer com que o seu filho não volte a consumir drogas e a luta que é ter um vicio. Uma adição.
Bem interpretado, por Ben (Lucas Hedges) e por Holy (Júlia Roberts) é um drama real que nos faz ver o outro lado.
Holy (Júlia Roberts), é a mãe e recebe-o com todo o seu amor, amor esse que se virmos bem, tem um pouco de culpa, de sensação de fracasso e ao mesmo tempo de compreensão.
Vi este filme recentemente. Passou nos TV Cine e é um filme duro. Um filme que nos faz ter receio, que nos faz pensar e que nos faz pensar em casos que conhecemos que ouvimos ou que vivemos.
trata o desespero de uma mãe em fazer com que o seu filho não volte a consumir drogas e a luta que é ter um vicio. Uma adição.
Bem interpretado, por Ben (Lucas Hedges) e por Holy (Júlia Roberts) é um drama real que nos faz ver o outro lado.
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020
terça-feira, 25 de fevereiro de 2020
Neste feriado de Carnaval.....
....vou pegar em ti e fazer o que fazemos melhor: estarmos os dois.
Não importa o que fazemos, nem importa onde vamos. Vamos respirar juntos. Vamos viver e construir. Vamos desde conhecer sitios, a estar em casa na ronha.
Vamos passear de mão dada e vamos rir. E como adoramos rir juntos?
E o que interessa somos nós, o nosso filho e as pessoas que nos amam, as pessoas que nos querem bem, as pessoas que nos ajudam a crescer. O que interessa és tu. E eu. E nós, juntos, daqui até ao fim do mundo.
Não importa o que fazemos, nem importa onde vamos. Vamos respirar juntos. Vamos viver e construir. Vamos desde conhecer sitios, a estar em casa na ronha.
Vamos passear de mão dada e vamos rir. E como adoramos rir juntos?
E o que interessa somos nós, o nosso filho e as pessoas que nos amam, as pessoas que nos querem bem, as pessoas que nos ajudam a crescer. O que interessa és tu. E eu. E nós, juntos, daqui até ao fim do mundo.
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020
The Stranger
Ora, já papei mais uma série da Nextflix. Voces devem pensar que não faço mais nada, mas a verdade é que tenho escolhido séries com poucos episódios para não me encher e poder variar.
Desta vez, mais um série que recomendo: The Stranger.
A história começa com Adam Price (Richard Armitage), um advogado de classe média alta e pai dedicado de 2 filhos, que vê a sua vida completamente transformada de repente.
Certo dia, depois de um jogo de futebol dos miúdos, uma estranha que nunca viu na vida aborda-o inesperadamente. Esta mulher estranha, que dá nome à história, diz-lhe que a última gravidez da sua mulher, Corrine (que aconteceu há um par de anos e que resultou num aborto espontâneo), foi totalmente falseada pela sua mulher.
Adam não quer dar ouvidos àquela pessoa, mas ela dá-lhe indícios para ele explorar e conseguir comprovar as suspeitas. Adam acaba por confrontar Corrine — inteligente, divertida e o amor da sua vida — com este facto. A mulher nunca o nega, simplesmente remete explicações para mais tarde, o que acaba por não acontecer pois desaparece de forma misteriosa.
Desta vez, mais um série que recomendo: The Stranger.
A história começa com Adam Price (Richard Armitage), um advogado de classe média alta e pai dedicado de 2 filhos, que vê a sua vida completamente transformada de repente.
Certo dia, depois de um jogo de futebol dos miúdos, uma estranha que nunca viu na vida aborda-o inesperadamente. Esta mulher estranha, que dá nome à história, diz-lhe que a última gravidez da sua mulher, Corrine (que aconteceu há um par de anos e que resultou num aborto espontâneo), foi totalmente falseada pela sua mulher.
Adam não quer dar ouvidos àquela pessoa, mas ela dá-lhe indícios para ele explorar e conseguir comprovar as suspeitas. Adam acaba por confrontar Corrine — inteligente, divertida e o amor da sua vida — com este facto. A mulher nunca o nega, simplesmente remete explicações para mais tarde, o que acaba por não acontecer pois desaparece de forma misteriosa.
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020
Há dias assim
Tenho dias em que me sinto tão feliz que me assusta.
Conto para mim... um, dois, três, respiro fundo e belisco-me. Por uns instantes não sinto nada. Faço figas com as dedos, fecho os olhos com força e pergunto-me até quando?
Depois ralho comigo mesma, não posso ser assim. Tenho que aproveitar, estou feliz? Óptimo! Maravilha!
Desejo sentir-me como agora para sempre.
Tenho ainda momentos de medo, o corpo contrai-se, o ar bate no peito, sinto as formigueiro nas mãos e deixo de pensar.
Nesses momentos tento respirar fundo. Fico virada para dentro de mim e penso que é só o medo a tentar dominar-me. Não posso deixar. Sou muito mais forte que ele.
Conto para mim... um, dois, três, respiro fundo e belisco-me. Por uns instantes não sinto nada. Faço figas com as dedos, fecho os olhos com força e pergunto-me até quando?
Depois ralho comigo mesma, não posso ser assim. Tenho que aproveitar, estou feliz? Óptimo! Maravilha!
Desejo sentir-me como agora para sempre.
Tenho ainda momentos de medo, o corpo contrai-se, o ar bate no peito, sinto as formigueiro nas mãos e deixo de pensar.
Nesses momentos tento respirar fundo. Fico virada para dentro de mim e penso que é só o medo a tentar dominar-me. Não posso deixar. Sou muito mais forte que ele.
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020
O segredo está na comida
Há quem diga que a preocupação com a aparência faz parte da cultura, no entanto o que vemos, hoje, são exageros e até doenças causadas pela busca desenfreada de uma “forma ideal” para o corpo.
Ainda há dias no ginásio que frequento, ouvia histórias de dietas absurdas e de suplementos que substituem as refeições.
As pessoas não aceitam que é inviável atingir objectivos com esses propósitos a curto prazo. Podes emagrecer sim, mas se não aprendes a comer vais engordar de novo.
Ainda há dias no ginásio que frequento, ouvia histórias de dietas absurdas e de suplementos que substituem as refeições.
As pessoas não aceitam que é inviável atingir objectivos com esses propósitos a curto prazo. Podes emagrecer sim, mas se não aprendes a comer vais engordar de novo.
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020
When they see us
Sabem aquelas séries ou filmes que nos marcam? Que se prendem no nosso subconsciente e nos deixa sem saber bem o que pensar ou dizer?
When they see us - Aos Olhos da Justiça - na Netflix, é um desses casos. É uma mini série baseada em factos reais de apenas 4 episódios.
A história: Uma mulher brutalmente atacada e violada, cinco jovens no lugar e na hora errados e uma investigação policial duvidosa. O crime real que chocou os Estados Unidos em 1989 e que nesta serie revela não só a vulnerabilidade da justiça como o racismo na cidade de Nova Iorque e explora o que realmente aconteceu aos adolescentes (quatro afro-americanos e um latino) do bairro do Harlem, no caso conhecido como “The Central Park Five”.
A19 de abril de 1989, época em que a cidade estava imersa numa epidemia de drogas e assombrada por gangues, uma mulher loira de 28 anos foi encontrada inconsciente entre os arbustos do Central Park. Perdera 75 por cento do sangue do corpo, tinha duas fracturas cranianas, hipotermia e restos de sémen nas partes íntimas.
Desfigurada, Trisha Meili só foi reconhecida por um anel que usava. A corredora do Central Park, como ficou conhecida, trabalhava no mercado financeiro e, quando recuperou a consciência, não se lembrava de nada.
Nessa mesma noite, véspera de um feriado escolar, vários outros crimes foram cometidos no parque, incluindo assédios e agressões contra ciclistas e corredores. Por causa de actos de vandalismo, muitos adolescentes foram detidos.
Cinco deles, com idades entre 14 e 16 anos, estavam prestes a ser libertados quando a polícia descobriu o corpo de Meili. Um detective mandou retê-los e os adolescentes tornaram-se os principais suspeitos.
Kevin Richardson, Yusef Salaam, Raymond Santana, Antron McCray e Korey Wise foram interrogados separadamente durante quase 30 horas, sem direito a comer, beber ou dormir. Como nunca tinham passado por uma situação semelhante nem tinham cadastro policial, não sabiam que podiam exigir a presença de um advogado. Os adultos disseram-lhes que, se colaborassem, poderiam ir para casa. Exaustos e coagidos, os jovens confessaram o crime e quatro deles admitiram em vídeo que estavam presentes durante a violação. Apesar de se incriminarem um ao outro, nenhum deles soube descrever a vítima nem o local do ataque.
Recentemente, numa entrevista ao canal de televisão “CBS New York“, Yusef Salaam disse que ouviu a polícia espancar Korey Wise na sala ao lado do local onde ele aguardava para ser interrogado. A mãe de Salaam interrompeu o testemunho antes que o filho assinasse a confissão, mas ainda assim um detective foi autorizado a testemunhar que o adolescente admitiu a sua participação no crime.
Os cinco foram considerados culpados mesmo sem haver nenhuma prova de ADN que os colocasse na cena do crime. As análises mostraram que o cabelo e o sémen encontrados no corpo da vítima não pertencia a nenhum deles. Ainda sim, a justiça considerou que havia um sexto suspeito envolvido no caso e decidiu mantê-los presos.
Em 1990, os jovens foram divididos em dois julgamentos. Salaam, McCray e Santana foram acusados de violação e agressão; Richardson de tentativa de assassinato, violação e roubo; e Wise foi condenado por agressão, abuso sexual e desordem. Enquanto quatro deles ficaram encarcerados durante sete anos, Wise, que na altura tinha 16 anos, recebeu uma pena de adulto.
O caso gerou um imenso alvoroço na comunicação social, que descrevia os jovens com termos como “matilha de lobos”. O hoje Presidente, na altura empresário Donald Trump gastou cerca de 75 mil euros para publicar um anúncio de página inteira nos quatro principais jornais de Nova Iorque em que exigia a reposição da pena de morte.
13 anos após o ocorrido, em 2002, Matias Reyes — um homem condenado noutro caso, por homicídio e violação — encontrou Wise na prisão e admitiu que foi ele quem atacou Trisha Meili, sozinho. A prova de ADN ligou Reyes ao crime e o caso foi finalmente reaberto. Só então Korey Wise, o único que ainda estava preso, foi libertado.
Em 2014, a cidade de Nova Iorque foi obrigada a pagar uma indemnização de 36 milhões de euros aos inocentes e o caso foi arquivado.
É chocante ver o que estes jovens inocentes passaram nos reformatórios, e o que o mais velho de 16 anos passou na cadeia de adultos com o rotulo de violador.
A história: Uma mulher brutalmente atacada e violada, cinco jovens no lugar e na hora errados e uma investigação policial duvidosa. O crime real que chocou os Estados Unidos em 1989 e que nesta serie revela não só a vulnerabilidade da justiça como o racismo na cidade de Nova Iorque e explora o que realmente aconteceu aos adolescentes (quatro afro-americanos e um latino) do bairro do Harlem, no caso conhecido como “The Central Park Five”.
A19 de abril de 1989, época em que a cidade estava imersa numa epidemia de drogas e assombrada por gangues, uma mulher loira de 28 anos foi encontrada inconsciente entre os arbustos do Central Park. Perdera 75 por cento do sangue do corpo, tinha duas fracturas cranianas, hipotermia e restos de sémen nas partes íntimas.
Desfigurada, Trisha Meili só foi reconhecida por um anel que usava. A corredora do Central Park, como ficou conhecida, trabalhava no mercado financeiro e, quando recuperou a consciência, não se lembrava de nada.
Nessa mesma noite, véspera de um feriado escolar, vários outros crimes foram cometidos no parque, incluindo assédios e agressões contra ciclistas e corredores. Por causa de actos de vandalismo, muitos adolescentes foram detidos.
Cinco deles, com idades entre 14 e 16 anos, estavam prestes a ser libertados quando a polícia descobriu o corpo de Meili. Um detective mandou retê-los e os adolescentes tornaram-se os principais suspeitos.
Kevin Richardson, Yusef Salaam, Raymond Santana, Antron McCray e Korey Wise foram interrogados separadamente durante quase 30 horas, sem direito a comer, beber ou dormir. Como nunca tinham passado por uma situação semelhante nem tinham cadastro policial, não sabiam que podiam exigir a presença de um advogado. Os adultos disseram-lhes que, se colaborassem, poderiam ir para casa. Exaustos e coagidos, os jovens confessaram o crime e quatro deles admitiram em vídeo que estavam presentes durante a violação. Apesar de se incriminarem um ao outro, nenhum deles soube descrever a vítima nem o local do ataque.
Recentemente, numa entrevista ao canal de televisão “CBS New York“, Yusef Salaam disse que ouviu a polícia espancar Korey Wise na sala ao lado do local onde ele aguardava para ser interrogado. A mãe de Salaam interrompeu o testemunho antes que o filho assinasse a confissão, mas ainda assim um detective foi autorizado a testemunhar que o adolescente admitiu a sua participação no crime.
Os cinco foram considerados culpados mesmo sem haver nenhuma prova de ADN que os colocasse na cena do crime. As análises mostraram que o cabelo e o sémen encontrados no corpo da vítima não pertencia a nenhum deles. Ainda sim, a justiça considerou que havia um sexto suspeito envolvido no caso e decidiu mantê-los presos.
Em 1990, os jovens foram divididos em dois julgamentos. Salaam, McCray e Santana foram acusados de violação e agressão; Richardson de tentativa de assassinato, violação e roubo; e Wise foi condenado por agressão, abuso sexual e desordem. Enquanto quatro deles ficaram encarcerados durante sete anos, Wise, que na altura tinha 16 anos, recebeu uma pena de adulto.
O caso gerou um imenso alvoroço na comunicação social, que descrevia os jovens com termos como “matilha de lobos”. O hoje Presidente, na altura empresário Donald Trump gastou cerca de 75 mil euros para publicar um anúncio de página inteira nos quatro principais jornais de Nova Iorque em que exigia a reposição da pena de morte.
13 anos após o ocorrido, em 2002, Matias Reyes — um homem condenado noutro caso, por homicídio e violação — encontrou Wise na prisão e admitiu que foi ele quem atacou Trisha Meili, sozinho. A prova de ADN ligou Reyes ao crime e o caso foi finalmente reaberto. Só então Korey Wise, o único que ainda estava preso, foi libertado.
Em 2014, a cidade de Nova Iorque foi obrigada a pagar uma indemnização de 36 milhões de euros aos inocentes e o caso foi arquivado.
É chocante ver o que estes jovens inocentes passaram nos reformatórios, e o que o mais velho de 16 anos passou na cadeia de adultos com o rotulo de violador.
sexta-feira, 24 de janeiro de 2020
quarta-feira, 22 de janeiro de 2020
A vida começa aos 40
Sempre ouvi isto, toda a minha vida.
Desde pequena que os meus pais o diziam e eu sempre achei que era a maneira deles não se acharem velhos!?
A verdade é que chegou a minha vez e agora, já a caminho dos 42 vejo que essa afirmação nunca fez tanto sentido! Não é cliché.
Aos 40 temos uma visão completamente diferente do mundo, da vida, dos problemas e das escolhas. Sentimos uma certa urgência em reavaliar a vida e o caminho que estamos a seguir.
A maturidade que temos aos 40 anos já tem uma certa bagagem, já fizemos muitas asneiras, já fizemos boas e más escolhas e já aprendemos muito o que nos leva a entender com clareza que por vezes carregamos ás costas uma "caixa" emocional cheia de coisas inúteis e pesadas e é tempo de a esvaziar.
É o momento de pensar mais em nós, em cuidarmo-nos, em ser sinceros, puros e transparentes. O tempo de viver para agradar tem que ir embora. Eu descobri que o mundo é meu. Eu sou importante.
Mereço toda a reciprocidade do que ofereço aos outros, do que dou de mim, parei de aceitar menos do que aquilo que acho que mereço, não aceito mais do que aquilo que posso fazer, nem dou mais sorrisos amarelados.
Aprendi a amar-me e aceitar-me como nunca me aceitei, passei a achar-me cada vez mais bonita e interessante. Hoje sinto-me poderosa.
Precisei desculpar-me por todas as vezes que falhei e por todas as vezes que deixei que me magoassem. Abandonei culpas e aceitei.
O mundo é meu, encontrei-me aos 40 e não me vou perder.
Desde pequena que os meus pais o diziam e eu sempre achei que era a maneira deles não se acharem velhos!?
A verdade é que chegou a minha vez e agora, já a caminho dos 42 vejo que essa afirmação nunca fez tanto sentido! Não é cliché.
Aos 40 temos uma visão completamente diferente do mundo, da vida, dos problemas e das escolhas. Sentimos uma certa urgência em reavaliar a vida e o caminho que estamos a seguir.
A maturidade que temos aos 40 anos já tem uma certa bagagem, já fizemos muitas asneiras, já fizemos boas e más escolhas e já aprendemos muito o que nos leva a entender com clareza que por vezes carregamos ás costas uma "caixa" emocional cheia de coisas inúteis e pesadas e é tempo de a esvaziar.
É o momento de pensar mais em nós, em cuidarmo-nos, em ser sinceros, puros e transparentes. O tempo de viver para agradar tem que ir embora. Eu descobri que o mundo é meu. Eu sou importante.
Mereço toda a reciprocidade do que ofereço aos outros, do que dou de mim, parei de aceitar menos do que aquilo que acho que mereço, não aceito mais do que aquilo que posso fazer, nem dou mais sorrisos amarelados.
Aprendi a amar-me e aceitar-me como nunca me aceitei, passei a achar-me cada vez mais bonita e interessante. Hoje sinto-me poderosa.
Precisei desculpar-me por todas as vezes que falhei e por todas as vezes que deixei que me magoassem. Abandonei culpas e aceitei.
O mundo é meu, encontrei-me aos 40 e não me vou perder.
terça-feira, 21 de janeiro de 2020
segunda-feira, 20 de janeiro de 2020
Memórias que ficam
Estas são as cores que ficam
mesmo que um dia deixemos de existir. Não há beleza que mostre tanta calma como um por do sol.
Podia ser uma pintura, mas é apenas
uma fotografia, tirada que poderia ser tirada com um qualquer telemóvel numa estrada qualquer no meio do nada. Podia ser à beira mar, podia ser no Alentejo, podia ser na cidade, uma beleza que nos corta a respiração e se instala na nossa memória. Memórias que ficam para sempre mesmo que daqui a bocado a imagem deixe de existir.
sexta-feira, 17 de janeiro de 2020
Chuva de Inverno
Estamos no tempo da chuva, bem sei. Por vezes chove torrencialmente, por vezes temos aquela chuvinha chata que cá no Norte chamamos de chuva "molha tolos".
Ontem, já de madrugada acordei com um imenso barulho. Na minha casa que é num ultimo andar, parecia que ia tudo abaixo. Era chuva. Uma chuva que primeiro começou com
pingos grossos e lentos, começou a cair rapidamente e em abundância.
Só gosto de chuva numa situação, que é quando estou em casa. E então se estiver na cama, adoro, fico ali sem voltar a adormecer só para a ouvir cair. Gosto do conforto de saber que os meus estão quentinhos na cama e que lá fora está frio e chuva.
Misturava-se o som da chuva com o barulho
dos carros que volta e meia passavam com a chegada da manhã.
De manhazinha já não chovia, estava aquele cheiro a terra molhada,
que eu acho um dos melhores cheiros do mundo. O ar fresco, frio, os carros todos molhados, as pessoas nas suas tarefas, o transito, os guarda chuvas e o mundo a acordar. A chuva vem, a chuva vai, e a vida continua.
quinta-feira, 16 de janeiro de 2020
Instagram Penso Rosa
Há umas semanas criei um Instagram.
Queria apenas partilhar aqui o prazer que me dá ter aquela página de Instagram.
Uma página só com imagens bonitas (a meu gosto), com cores suaves e pensamentos e frases positivas.
Sei que para muitos pode parecer um pouco... lamechas, mas a verdade é que me dá imenso gosto abrir imagens, selecionar, colocar as frases, e faze-lo tudo a pensar em vocês. Em alegrar aquele preciso momento em que as pessoas la vão.
A vida pode não ser todos os dias bonita ou agradavel, problemas toda a gente os tem, mas naquele momento em que vão ao Instagram do Penso Rosa, o mundo é mais bonito, mais positivo e mais agradável.
Queria apenas partilhar aqui o prazer que me dá ter aquela página de Instagram.
Uma página só com imagens bonitas (a meu gosto), com cores suaves e pensamentos e frases positivas.
Sei que para muitos pode parecer um pouco... lamechas, mas a verdade é que me dá imenso gosto abrir imagens, selecionar, colocar as frases, e faze-lo tudo a pensar em vocês. Em alegrar aquele preciso momento em que as pessoas la vão.
A vida pode não ser todos os dias bonita ou agradavel, problemas toda a gente os tem, mas naquele momento em que vão ao Instagram do Penso Rosa, o mundo é mais bonito, mais positivo e mais agradável.
quarta-feira, 15 de janeiro de 2020
Mente sã em corpo são
Hoje em dia quase toda a gente quer ser saudável. Uns aderem ao ginásio, outros andam de bicicleta, outros correm.
O que muita gente se esquece é que ser saudável a nível físico também implica ser saudável a nível psicológico. Tens que ter um corpo em forma mas a tua mente também tem de o estar.
A verdadeira medida de mente saudável, é, sem duvida ser optimista. Sobre ti e sobre a vida. Controlar o pensamento em formas muito específicas, para que nos sintamos bem e confiantes em todas as situações. Não é fácil, eu sei, mas é uma questão de ires treinando a mente. O optimista vê um revés temporário na sua vida e pensa que tem que dar a volta por cima, enquanto que o pessimista vê como permanente.
Hoje em dia vivemos em stresse, criamos elevados graus de expectativa, sofremos de ansiedade e cobranças. Isto adoece a mente das pessoas.
Encarar os problemas como desafios, ver o copo meio cheio, entender que a vida tem dias bons e maus, adormecer com pensamentos positivos, são exercícios diários que com certeza nos vão ajudar a ter uma mente mais sã.
O que muita gente se esquece é que ser saudável a nível físico também implica ser saudável a nível psicológico. Tens que ter um corpo em forma mas a tua mente também tem de o estar.
A verdadeira medida de mente saudável, é, sem duvida ser optimista. Sobre ti e sobre a vida. Controlar o pensamento em formas muito específicas, para que nos sintamos bem e confiantes em todas as situações. Não é fácil, eu sei, mas é uma questão de ires treinando a mente. O optimista vê um revés temporário na sua vida e pensa que tem que dar a volta por cima, enquanto que o pessimista vê como permanente.
Hoje em dia vivemos em stresse, criamos elevados graus de expectativa, sofremos de ansiedade e cobranças. Isto adoece a mente das pessoas.
Encarar os problemas como desafios, ver o copo meio cheio, entender que a vida tem dias bons e maus, adormecer com pensamentos positivos, são exercícios diários que com certeza nos vão ajudar a ter uma mente mais sã.
domingo, 12 de janeiro de 2020
Maionese de Abacate
Nunca gostei de abacate. Não me sabe a nada, mas curiosamente tenho lido que faz muito bem à saúde.
Por muito tempo o abacate foi considerado um verdadeiro inimigo da alimentação, visto como uma fruta gordurosa e calórica. No entanto, hoje já se sabe que as gorduras que ele tem mesmo sendo calóricas, são responsáveis pela redução dos níveis de colesterol e triglicéridos no organismo.
O abacate pode agir como anti inflamatório natural e anti-envelhecimento, além de reduzir os níveis de glicose (açúcar)no sangue diminuindo o stress. Além disso, ajuda na hidratação adequada da pele e dos cabelos.
Como se já não bastasse tudo isto, o abacate é fonte de omegas (6, 9, e 7). Estes nutrientes mantêm o equilíbrio no organismo, auxiliando a perda de gordura corporal. Além disso, ele pode ser incluído na dieta porque é rico em fibra, o que garante o funcionamento do intestino, além de saciar a fome.
Nos desportistas ajuda a que não surjam as indesejadas caimbras e o potássio também presente nesta fruta, é indicado para a recuperação muscular, ajuda na absorção das proteínas, é rico em ácido fólico auxiliando na formação do tecido muscular, e atua nos hormonas aumentando os níveis de testosterona que resulta em ganho de massa magra.
Ando rendida. Ás vezes tomamos suplementos alimentares e muitas vezes temos o que precisamos mesmo á mão, com o que a Natureza nos dá.
Para poder comer o abacate que, repito, não me sabe a nada, tenho feito uma receita de maionese de abacate para comer ás refeições (dose recomendada é de 1 colher de sopa por refeição).
Ingredientes:
1 abacate maduro
1 alho
1 colher de sopa de azeite
1 colher de sopa de sumo de limão
1 erva fresca a gosto (coentros, salsa ou outra de sua preferência)
Sal a gosto
A preparação é simples: basta colocar todos os ingredientes no liquidificador (ou Bimby) e bater bem até adquirir um creme liso. Depois é só adicioná-la aos pratos que desejar, servir com torradinhas, nas saladas e até como um molho para batatas fritas.
Bom apetite!
Por muito tempo o abacate foi considerado um verdadeiro inimigo da alimentação, visto como uma fruta gordurosa e calórica. No entanto, hoje já se sabe que as gorduras que ele tem mesmo sendo calóricas, são responsáveis pela redução dos níveis de colesterol e triglicéridos no organismo.
O abacate pode agir como anti inflamatório natural e anti-envelhecimento, além de reduzir os níveis de glicose (açúcar)no sangue diminuindo o stress. Além disso, ajuda na hidratação adequada da pele e dos cabelos.
Como se já não bastasse tudo isto, o abacate é fonte de omegas (6, 9, e 7). Estes nutrientes mantêm o equilíbrio no organismo, auxiliando a perda de gordura corporal. Além disso, ele pode ser incluído na dieta porque é rico em fibra, o que garante o funcionamento do intestino, além de saciar a fome.
Nos desportistas ajuda a que não surjam as indesejadas caimbras e o potássio também presente nesta fruta, é indicado para a recuperação muscular, ajuda na absorção das proteínas, é rico em ácido fólico auxiliando na formação do tecido muscular, e atua nos hormonas aumentando os níveis de testosterona que resulta em ganho de massa magra.
Ando rendida. Ás vezes tomamos suplementos alimentares e muitas vezes temos o que precisamos mesmo á mão, com o que a Natureza nos dá.
Para poder comer o abacate que, repito, não me sabe a nada, tenho feito uma receita de maionese de abacate para comer ás refeições (dose recomendada é de 1 colher de sopa por refeição).
Ingredientes:
1 abacate maduro
1 alho
1 colher de sopa de azeite
1 colher de sopa de sumo de limão
1 erva fresca a gosto (coentros, salsa ou outra de sua preferência)
Sal a gosto
A preparação é simples: basta colocar todos os ingredientes no liquidificador (ou Bimby) e bater bem até adquirir um creme liso. Depois é só adicioná-la aos pratos que desejar, servir com torradinhas, nas saladas e até como um molho para batatas fritas.
Bom apetite!
sexta-feira, 10 de janeiro de 2020
quarta-feira, 8 de janeiro de 2020
Almoços a correr
Quando mudei de casa mudei também toda a rotina do almoço.
No inicio almoçava em casa, tinha tempo, depois com a mudança de horário comecei a almoçar no trabalho, comida já pronta no refeitório era só sentar e comer, mas depois de decidir mudar os meus costumes alimentares decidi também alterar o que comia.
Almoçar fora em restaurantes ou cafés estava fora de questão, por um lado pelo
lado monetário e por outro a dificuldade que é comer coisas saudáveis
fora de casa e o tempo que leva. A solução é levar marmita. Conheço imensa gente que leva marmita para o trabalho e come por lá mesmo.
Ora tudo isso com certeza que dá algum trabalho porque tenho que deixar
as coisas prontas no dia anterior mas é realmente uma questão de hábito porque ao preparares o jantar da noite, preparas sem problemas o almoço do dia seguinte.
Alguns exemplos de almoço para quem precisar de ideias:
- Salteado de legumes, normalmente uso o que tenho no frigorífico: cenoura, cogumelos frescos, pimento, courgete, beringela, espinafres, couve, ervilhas (..) ou quando não tenho grande coisa preparo um salteado de legumes daqueles que se compra congelado que faz o mesmo efeito e junto um peito de frango cozido
- Arroz branco com um bife grelhado
- Cous Cous com uma latinha de atum
- Ovo cozido, com uma batata cozida e uma cenoura
Como disse, é mesmo uma questão de hábito e come-se muito melhor.
Partilhem comigo ideias, sugestões ou receitas.
terça-feira, 7 de janeiro de 2020
segunda-feira, 6 de janeiro de 2020
De volta á vida
Pois é, acabou-se o que era bom. Eu já estava de volta ao trabalho dia 2, mas hoje começam de novo as rotinas, nomeadamente a escola.
Para mim é quase como se hoje é que voltasse ao trabalho verdadeiramente dito. Aqueles dois dias foram só para aquecer.
Hoje quando o despertador tocou (bem mais cedo) ainda pensei que
estava a ouvir coisas. Mas não, era ele a chamar-me á realidade. Lá fora era noite. A casa quentinha lembrava-me o quanto estaria frio na rua e nem o cão quis ir fazer um xixi, preferindo ficar no ninho na sua almofada bem quente.
A verdade é que o dever chama e temos que nos fazer á vida.
Para além de regressar ao trabalho, também é dia de regressar ao
ginásio. Regressar a sério, visto que a semana passada (ainda a meio gás) fui fazer um treino e fiquei a morrer com dores nas coxas.
Depois de dias e dias, a comer como queria: era pão, leite achocolatado, rabanadas, leite creme... agora é tempo de desintoxicar e medir o que se come.
Já trouxe o meu chá, as minhas bolachas de arroz, saladas a acompanhar SEMPRE a refeição, voltar a tomar a minha proteína, cozidos e grelhados, porque isto dos inchaços não se resolve sozinho.
sexta-feira, 3 de janeiro de 2020
Verdades
Nem todas as pessoas têm o mesmo coração. Verdade.
Não cries expectativas demasiado altas, não é bom para ti esperar tanto das outras pessoas, quando esperas demasiado acabas por te decepcionar.
Algumas pessoas só vão gostar de ti enquanto lhes fores útil. Verdade.
Aprende e lembra-te sempre que alguém que goste verdadeiramente de ti não te faz sentir mal, não te cobra, não te ignora, não amua contigo, não deixa para depois o que pode dizer hoje, não te aponta o dedo, não te manda bocas, não ri de ti.
Nem tudo o que perdes é uma perda. Verdade.
Deixa ir, se calhar é melhor assim, no momento magoa, mas provavelmente um dia ainda olhas para trás e agradeces.
Na vida não importa tanto quem te dá a mão, importa muito mais quem nunca a solta. Verdade.
Os verdadeiros ficam. Perguntam, ligam, aparecem sempre.
Não cries expectativas demasiado altas, não é bom para ti esperar tanto das outras pessoas, quando esperas demasiado acabas por te decepcionar.
Algumas pessoas só vão gostar de ti enquanto lhes fores útil. Verdade.
Aprende e lembra-te sempre que alguém que goste verdadeiramente de ti não te faz sentir mal, não te cobra, não te ignora, não amua contigo, não deixa para depois o que pode dizer hoje, não te aponta o dedo, não te manda bocas, não ri de ti.
Nem tudo o que perdes é uma perda. Verdade.
Deixa ir, se calhar é melhor assim, no momento magoa, mas provavelmente um dia ainda olhas para trás e agradeces.
Na vida não importa tanto quem te dá a mão, importa muito mais quem nunca a solta. Verdade.
Os verdadeiros ficam. Perguntam, ligam, aparecem sempre.
quarta-feira, 1 de janeiro de 2020
Bom ano novo
As luzinhas , o chá quente, a lareira acesa, as meias quentinhas, as velas com cheirinho a baunilha, a manta no sofá.
O coração cheio!
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