Isso não nos permite viver apenas o momento.
O momento (seja ele qual for), é este e não outro qualquer. É este que temos que aproveitar, é este que temos que memorizar, é neste que temos de pensar.
As
crianças são muito mais felizes porque têm essa capacidade (mas vão perdendo). Vivem tudo com um entusiasmo
típico da primeira vez. É por isso que são tão felizes quando vivenciam
as experiências que as agrada. Vivem tudo ao máximo sem pensar no passado nem no que pode acontecer.
Os
adultos sofrem porque se perdem muitas vezes nos seus pensamentos. E são sempre
influenciados, quer nas suas experiências, quer nas suas expectativas. Há sempre factores que vão influenciar o que estamos a viver. Preconceitos, experiências já vividas, opiniões dos outros, etc. Tudo isso vai influenciar o nosso momento sem que nos permita verdadeiramente usufruir dele.
Verdade
seja dita, hoje em dia, é tão fácil encontrar informações sobre as
coisas que vamos viver, que até parece que já as vivemos antes de elas acontecerem.
Se vamos de férias para algum lado, primeiro pesquisamos sobre o sítio,
o que fazer, o que dizem as pessoas que lá estiveram, etc. (e o mesmo
relativamente a um filme, um livro, um restaurante, seja o que for).
Falta-nos desapegar ás experiências dos outros e começar a viver as nossas.